segunda-feira, 16 de junho de 2008

Uma testemunha pouco credível


«A antiga companheira de Pinto da Costa afirmou ontem, no programa “Contacto” (SIC), que já não está grávida, mas recusou-se a dar pormenores. Ou seja: Carolina mentiu, mesmo a pessoas que lhe estão próximas, sobre a gravidez. E omitiu, no comunicado que fez anteontem, o aborto – que terá sido espontâneo, segundo diz agora.
Já na segunda-feira a ex de Pinto da Costa dissera ao 24horas e à revista “Flash!” que estava tudo bem com a gravidez. Mas nesse mesmo dia disse a outra revista, a “TVMais”, ter “perdido o bebé”. Ontem, as revistas publicaram, cada uma, a sua versão.

foto: 24 Horas

Carolina interveio em directo, por telefone, no “Contacto” e foi sempre muito evasiva. “Já não estou grávida”, admitiu apenas, depois de “apertada” pelos comentadores do programa.
“De momento eu já não estou grávida, mas não fiz nenhum aborto”, jurou Carolina. De resto, fugiu às perguntas. Recusou explicar quando e como abortou, continuando a confundir tudo e todos. (...)»
in 24 Horas, 12/06/2008

Esta rábula da gravidez é apenas mais uma, a juntar à das câmaras de vídeo destruídas que nunca existiram no parque da Alfândega, ou à da cómoda cheia de notas que, afinal, nunca esteva na casa da Madalena.

É Carolina Salgado uma pessoa credível?

Claro! Qualquer pessoa que tenha a “coragem” para atacar o Pinto da Costa e o FC Porto, não só merece imediato perdão pelos pecados passados (“orelhas, estou aqui”...), como ganha, automaticamente, uma enorme credibilidade.

Aliás, se Carolina D’Arc, perdão, Salgado, não fosse uma testemunha extremamente credível, alguém acredita que a esposa do Dr. Saldanha Sanches iria reabrir processos que tinham sido arquivados, com base no seu testemunho?

Mais. A credibilidade de Carolina é de tal modo grande que, o novo S. Jorge, o Dr. Ricardo Costa, já disse que o seu ‘Apito Final’ podia dispensar o recurso às escutas (é considerado inconstitucional pela maior parte dos especialistas na matéria que já foram ouvidos), porque foram valorados outros meios de prova – as declarações da D. Carolina.

Enfim, voltando ao que interessa, este episódio da gravidez que afinal não era, vem reforçar a credibilidade desta testemunha-chave dos processos ‘Apito Dourado’ e ‘Apito Final’, certo?

Quando é que a Leonor Pinhão a ajuda a escrever o segundo livro?
Estamos mortinhos para saber mais novidades...

4 comentários:

José Rodrigues disse...

Mais importante do q mentiras no caso da gravidez (algo q sinceramente me parece demasiado lateral à questão, mesmo do ponto de vista de credibilidade) o mais relevante é q na própria questão do envelope ela apresentou mais do q uma versão, e só se "lembrou" do envelope bastante tempo depois de andar acompanhada e aconselhada por figuras notáveis benfiquistas.

Isso só por si já chegava para a descredibilizar, mas existe muitíssimo mais matéria.

José Correia disse...

Presumo que, em Tribunal, não deve ser difícil contestar a credibilidade da D. Carolina.

As diferentes versões sobre o envelope, a questão da cómoda na casa da Madalena, as cameras do parque da Alfandega, esta história da gravidez, etc., são tudo exemplos que, penso eu, serão usados em Tribunal.

Mefistófeles disse...

Todo este processo está recheado de figuras patéticas, confesso que já ando enojado com Carolinas, Marinhos, Orelhas, Pavões, etc, etc, etc.

Tenho a impressão que ainda vão arrolar como testemunha o Palhaço Batatinha. Desde que seja para atacar PdC e FCP, vale tudo neste circo que acha que é um País.

O FCP continuará a ser a maior força desportiva nacional pois quanto mais nos atacam mais nos fortalecem. Sempre foi assim.

Zé Luís disse...

Prenhe ficou o Apito Final com as suas mentiras.

Deste episódio próprio das revistas e de clubes cor-de-rosa, mais uma vez o carácter da personagem vem ao de cima: tentou com um alentejano o golpe do baú!

O resto é crónica de ordinária actualidade.