segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Azar e anti-jogo não chegam para explicar desaire


Foi um jogo azarado para o FC Porto. Desde cortes do adversário em cima da linha de golo a um quase golo de Rodriguez evitado por Guarín, ontem houve de tudo um pouco no Dragão. Um verdadeiro compêndio de azar ao jogo.

Por outro lado, que me lembre este foi o adversário que mais anti-jogo praticou em jogos no Dragão desde a sua inauguração. Os jogadores morreram, ressuscitaram, voltaram a morrer, voltaram a ressuscitar e acabaram por sobreviver ao jogo, não sei como. Os bombeiros entravam com a maca, saíam, voltavam a entrar, saíam novamente, enfim, foi a imagem de uma batalha campal com o transporte dos adversários constantemente feridos em combate mas uma vez fora das quatro linhas levantavam-se miraculosamente prontos para voltar à batalha, frescos como alfaces. A atitude do adversário foi lamentável e vergonhosa. Foi um adversário indigno. Pergunto-me se valerá a pena ter equipas destas a jogarem na primeira divisão. Há uns anos diminuíram-se os clubes de 18 para 16 para, em parte, resolver problemas deste tipo, equipas que para fazerem pela vida ficavam 90 minutos a fazer anti-jogo e a perder tempo. Parece que não foi suficiente e que é preciso diminuir para 12 ou 14 equipas e disputar o campeonato a 3 ou 4 voltas.

O árbitro, Luís Reforço, mais um “reforço” lisboeta que pertence à A.F. de Setúbal não está isento de responsabilidades no resultado final do jogo. Roubou um penalty claríssimo ao FC Porto por derrube de Valdomiro a Lisandro. Mais um que vem ao Dragão roubar-nos mas que contará certamente com o silêncio da SAD. O costume…
Além deste erro grosseiro o árbitro foi cúmplice com o anti-jogo e perdas de tempo da equipa adversária. Valdomiro, o 4 dos trofenses mandava no jogo. Foi ele que mandou o Hélder Barbosa sair a passo para demorar mais tempo ao ser substituído, era ele que mandava os seus companheiros caírem no chão e lá ficarem até chegarem os bombeiros com a maca, era ele que fazia sinal para entrar a maca, era ele ameaçava os jogadores do FC Porto quando estes começaram a ficar irritados com o teatro trofense, e tudo isto “escapou” ao árbitro que assim deu cobertura ao jogo com mais anti-jogo de todo o campeonato.

Mas tudo isto não chega para explicar o desaire de empatar com esta equipa medíocre em casa, o segundo consecutivo sem marcar um único golo.
Jesualdo tem responsabilidades na forma como montou a equipa e executou as substituições:

1) Benitez não é jogador para o FC Porto, nem sequer para o medíocre adversário que defrontamos hoje. Quantas mais oportunidades terá Jesualdo de lhe dar para entender que ele não é jogador com qualidade para jogar no FC Porto? A respeito deste assunto a SAD e o próprio Jesualdo (porque garantiu que o conhecia e que tinha avalizado a contratação) ainda vão ter de explicar muito bem aos sócios o negócio Benitez.

2) Tirar Benitez está muito bem mas deslocar o Fucile para a esquerda e meter na equipa o Mariano a defesa direito? Não acrescentou nada, as trocas de bola entre Lucho e Mariano na direita nunca funcionaram e descompensou a equipa nos contra-ataques adversários.

3) Em vez de sair o Lucho, tirou o Fernando fazendo entrar o Guarín (que esteve desastrado) e pôs o Meireles a pivot defensivo. Uma confusão total.

4) Depois e próximo do fim do jogo lá fez entrar o mortífero goleador das competições de segunda, Ernesto Farías. Este foi mais um negócio que nunca foi explicado convenientemente, mas adiante. O argentino pouco faz nestas ocasiões e ontem não foi excepção. Uma nulidade.

5) O Lucho, por mais desinspirado e em baixo de forma que esteja nunca é substituído? Afinal há jogadores com tratamento diferenciado? Ontem foi mais um jogo para esquecer do Lucho, mas lá tivemos de o gramar em campo os 90 minutos. Quem saiu prejudicada foi a equipa. JF ainda nos explicará melhor essas “novas funções” que diz ter-lhe atribuído mas que pelos vistos o apagam por completo em todos os jogos.


Ainda ouvi JF na conferência de imprensa a dizer que isto servirá como lição. Será? Quantas mais lições precisará de levar o Professor? A do jogo com o Marítimo não foi suficiente? Nos três últimos jogos o FC Porto não consegue marcar primeiro por iniciativa própria, concretizando as oportunidades que cria. Há imenso desperdício e pouca objectividade na abordagem aos lances de ataque e depois o golo não surge naturalmente. Quando é que isto será corrigido?

Os campeonatos perdem-se em casa. O de 2004/2005 já foi revisitado vezes demais para o meu gosto esta época. Sem regularidade no campeonato não vamos lá.

Fotos: Record

18 comentários:

José Correia disse...

Concordo com grande parte da análise e observações do Nuno Nunes mas, sinceramente, penso que no jogo de ontem o Jesualdo Ferreira será um dos últimos responsáveis por mais dois pontos perdidos em casa.

Sem falar na arbitragem (vergonhosa!) e no azar, que manifestamente acompanhou a equipa ao longo do jogo, que culpa tem o treinador de o Lisandro, o Raul Meireles, o Rodriguez, o Fucile e o Lucho terem falhado golos de baliza aberta?

José Correia disse...

«Começa a ser difícil jogar no Dragão, porque os adversários fecham-se muito, apresentando dez jogadores atrás da linha da bola. Temos de circular muito a bola, jogar com paciência e aproveitar as oportunidades. A verdade é que não fizemos golos.
A partir do momento em que o Trofense abdicou de passar da linha de meio-campo, tentámos tudo, abrindo mais o nosso jogo e jogando com maior agressividade na área contrária. Só que fomos infelizes, como aconteceu quando nós tirámos uma bola de dentro da baliza.»

Jesualdo Ferreira

José Correia disse...

«O árbitro, Luís Reforço, mais um “reforço” lisboeta que pertence à A.F. de Setúbal não está isento de responsabilidades no resultado final do jogo. Roubou um penalty claríssimo ao FC Porto por derrube de Valdomiro a Lisandro. Mais um que vem ao Dragão roubar-nos mas que contará certamente com o silêncio da SAD.»

Espero declarações fortes de Pinto da Costa, logo à noite, na festa da Casa do FC Porto de Espinho.

Zé Luís disse...

As 3 substituições foram uma merda, mas começar a implicar com o Benitez é uma merda também.

Nenhum lateral do FC Porto fez esta época, em jogos de ataque continuado, melhor trabalho do que Benitez.

Meu caro Nuno, não é que a minha opinião seja melhor do que a sua, mas aconselho-o a compreender melhor o jogo de futebol.

Aliás, a entrada de Benitez foi só o corolário do bom jogo feito na Taça da Liga e ele foi o único em campo que se mantinha da equipa anterior e, sem ritmo de competição, fez um jogo e meio em 72 horas, como seria normal nos jogadores mais rotinados com a titularidade e sucessão de jogos.

Mas Benitez esteve bem.

Jesualdo fez merda assim:

- tira lateral-esquerdo quando Fucile fez o seu pior jogo de sempre no FC Porto, na mediocridade ofensiva a que nos tem habituado à direita ou à esquerda, Benitez estava a jogar bem, defendia, apoiava, tentava ir à linha de fundo, isto num quadro de uma adversário muito fechado, mas ainda defendeu e recuperou bolas.

- mandar Fucile para a esquerda para meter Mariano a lateral-direito foi não fazer uma substituição directa (vide jogo com o Leixões) sem ganhos na esquerda.

- tirar Fernando, rotinado na tarefa, para meter Guarín e recuar Meireles para o lugar de trinco é mais uma substiuição indirecta, como a primeira, depois corrigida e por isso gasta uma adaptação.

- tirar Meireles para meter Farias foi mexer de novo no trinco sem ganhar centímetros e quilos na área como poderia fazer um dos centrais, altos e fortes, se fosse colocado lá na frente, porque dois atrás era um estorvo embora já se atrapalhassem...

No resto, a equipa falhou em demasia e se podemos recordar o complexo do Dragão de 2004-2005 não é por não se fazer jogo e não se criar oportunidades, mas por manifesta falta de sorte, alguma aselhice e muita influência arbitrária dos ladrões do costume.

Azulantas disse...

José Correia disse...

"Concordo com grande parte da análise e observações do Nuno Nunes mas, sinceramente, penso que no jogo de ontem o Jesualdo Ferreira será um dos últimos responsáveis por mais dois pontos perdidos em casa."

Caro José e amigos do blog,

Discordo profundamente. Para o bem e para o mal Jesualdo Ferreira é o principal responsável pelo que acontece à equipa do FC Porto.

Temos que ser coerentes e louvar o trabalho desenvolvido mas também criticar o que há para ser criticado.

E neste caso é, quanto a mim, toda a estratégia e planeamento da equipa apontados a um modelo de contra-ataque, que até resulta quando os adversários têm que fazer as despesas da casa porque... (a) são maiores e melhores ou (b) jogam em casa, ou ainda (c) têm de ir atrás do prejuízo.

Quando os adversários são menores e piores, jogam fora e não correm atrás do prejuízo, o FC Porto não sabe, não consegue, e bloqueia. Porque não tem: (a) um mágico (como Deco ou Quaresma; (b) um plano "B".

E infelizmente, dos 40 e muitos jogos oficiais que vamos jogar esta época, cerca de 75% são exactamente contra este tipo de adversário.

Daí dou razão ao Nuno e ao título que ele escolheu para este post.

Por fim, quanto aos jogadores, Desde um Lucho claramente contrariado a um Lisandro desiludido, passando pelo resto da equipa que tem oscilado entre o bom e o miseravelmente mau, só adversários muito piores que nós (e refiro-me concretamente ao Sporting e ao Benfica) é que farão de nós campeões tal qual nós fizemos do Benfica em 2004/05.

O FC Porto é uma equipa programada para jogar no aproveitamento dos erros dos adversários, e isso vai-se verificar tanto dentro como fora do campo.

Abraços e Bom Ano.

David disse...

"E neste caso é, quanto a mim, toda a estratégia e planeamento da equipa apontados a um modelo de contra-ataque, que até resulta quando os adversários têm que fazer as despesas da casa porque... (a) são maiores e melhores ou (b) jogam em casa, ou ainda (c) têm de ir atrás do prejuízo."
Caro hmocc:
Isto é completamente errado. Se o porto joga em contra ataque como é possivel ontem ter criado tantas oportunidades de golo? com bolas em cima da linha, poste, e outras que nao entraram incrivelmente??

O porto nao joga em contra ataque. Alias, uma equipa desse modo nao vira o marcador como fez contra o nacional por ex. De facto, se tiverem a oportunidade de um contra ataque tem jogadores muito rapidos e com tecnica para aproveitar.

O que correu mal foi a falta de sorte, nos golos que nao entraram e na arbitragem.

miguel87 disse...

Eu já critico suficientemente o treinador nas vitórias, por isso agora com (mais) este resultado, nem vale a pena estar a chover no molhado...

Luís Carvalho disse...

"(...) toda a estratégia e planeamento da equipa apontados a um modelo de contra-ataque, que até resulta quando os adversários têm que fazer as despesas da casa"

Ora, isto é o que eu tenho vindo a escrever nos últimos 3 anos.
Com os meios-campos à la Jesualdo, os tais compostos por '2 trincos e meio', a equipa, enquanto tal, nunca entrará numa dimensão superior.

É um meio-campo de "aparecer" e não de "estar". Nunca por nunca consegue ter as operações completamente dominadas e verdadeira posse de bola.

A equipa vai ganhando internamente, sim, mas ao sabor das variações de forma dos seus atacantes, estes sim de muito bom quilate (Quaresma, Lisandro e Hulk).

Ora, como nunca nenhum ser-humano, até ao presente, conseguiu resolver os jogos todos (nem o próprio Maradona), naqueles naturais 33% dos jogos em que estes citados avançados não decidem, o nosso clube não tem, há mais de 3 anos, qualquer outra estratégia para dar a volta aos acontecimentos.
Todos as "fichas" estão, assim, colocadas na grande qualidade dos avançados que, felizmente, temos tido e mais nada.

Ora, desta forma até se podem ganhar uns campeonatos, mas não se atinge brilho colectivo, nem se chega a lado nenhum na Europa.

E, não se iludam, o meio-campo continuará a ser o nosso maior problema mesmo no dia em que, finalmente, contratemos um grande lateral-esquerdo...

Paulino disse...

Azar foi o Setúbal não ter empatado o jogo na quarta, anti-jogo vê-se constantemente quando é o Porto contra os colossos europeus de modo a arrecadar milhares de milhares de euros.

Não concordo com as palavras deste artigo quando não se sabe ser parcial. É "portivismo" demais quando não se entende o que o adversário tem a ganhar/perder.

Tomando muito atenção ao Jesualdo e ás suas palavras antes e depois dos jogos conclui-se que ele é um Houdini das palavras, pois consoante a situação ele consegue colocar-se numa situação favorecida. Não me lembro de alguma vez o ter visto admitir que não montou adequadamente a estratégia.

Esperemos por melhores resultados, já que a 1º volta já está a terminar.

Biba ao Porto

Mário Faria disse...

Fui dos que me arrastei até ao Dragão para ver o jogo, e o anti-jogo.
Futebol tentou o FCP jogar sem nunca conseguir uma exibição de qualidade. Pior, foi a confrangedora incapacidade de marcar. A sorte dá muito trabalho.
O anti-jogo é um método execrável - porque é a negação da actividade desportiva - que os árbitros no Dragão tem o hábito de fomentar. Foi do pior que tenho visto. O Trofense, abaixo do medíocre, joga sem avançados pois prescinde do ataque. É o nosso pobre futebol e a nossa paupérrima informação que alimenta estes métodos, sempre que o FCP é a vítima.
O FCP não mereceu ganhar : quem não é capaz de vencer um Trofense tão mau, depois das oportunidades que criou, mesmo sem jogar bem, só merece ser castigado.
O Trofense teve um prémio excessivo que não mereceu, e o árbitro permitiu aquela palhaçada permanente dos jogadores adversários. Bem pior que o julgamento de lances na grande área, foi a permissividade perante o anti-jogo e o comportamento de alguns jogadores no campo. Vergonha para quem faz, para quem permite e para quem não sanciona. O FCP só pode ser julgado pela ineficácia, de resto está inocente. Os “culpados” saem, mais uma vez ilesos, e como a vítima foi o FCP não vão faltar loas, poemas, comentários, entrevistas para cantar a aventura e a bravura dos 14 trofenses e do magnífico trio de arbitragem, que assim caminha para um futuro promissor, no caminho do jovem Bruno Paixão que chegou a internacional, depois daquele miserável Campomaiorense-FCP.
Quanto ao FCP, não gostei de ninguém. Sei que é difícil jogar contra quem não quer. Mas o FCP que começou tão bem, teve tudo para encostar às cordas o adversário e ganhar naturalmente. Tirou o pé do acelerador e tal como em muitos outros jogos, a intermitência tomou o lugar da intensidade e o resto foi falta de talento e a rendição à falta de sorte. Não gostei, e o FCP continua a não convencer.

José Correia disse...

hmocc disse...
«Para o bem e para o mal Jesualdo Ferreira é o principal responsável pelo que acontece à equipa do FC Porto.
Temos que ser coerentes e louvar o trabalho desenvolvido mas também criticar o que há para ser criticado.»


Caro hmocc, pelos vistos não consegui transmitir o que pretendia.

Evidentemente que o Jesualdo não pode ser colocado à parte dos sucessos e insucessos da equipa do FC Porto. Seria um absurdo querer fazê-lo.

O que eu quis dizer foi que, no caso do jogo de ontem, o Jesualdo não é, na minha opinião, o principal responsável por o FC Porto ter perdido mais dois pontos em casa.

Podemos discutir o onze inicial (embora eu pense que era quase unânime), as substituições e até a postura do treinador no banco mas, num jogo em que a equipa beneficiou de cerca de 20 (vinte!) lances de bola parada perto da área adversária (contando cantos e livres) e criou 10 oportunidades de golo flagrantes - Lisandro 2, Raul Meireles 1, Rodrigues 3, Lucho 2, Fucile 1, Valdomiro (pb) 1 - é difícil querer fazer do treinador o principal culpado.

No jogo de ontem o FC Porto sofreu do problema dos 4 A's:
A - Aselhice (de alguns dos seus jogadores)
A - Azar (uma bola no poste e três golos safos em cima da linha, com o guarda-redes já batido, não é habitual)
A - Anti-jogo levado ao extremo
A - Arbitragem (pelo menos um penalty roubado)

Luís Carvalho disse...

Bem, há vários tipos de "unanimidade".
A actual é mais por defeito do que por qualidade.

Quando um treinador, afasta todo e qualquer médio criativo, época após época, e fica apenas com médios "de contenção", realmente há muito pouco por onde se escolher.

miguel87 disse...

"Podemos discutir o onze inicial (embora eu pense que era quase unânime), as substituições e até a postura do treinador no banco mas, num jogo em que a equipa beneficiou de cerca de 20 (vinte!) lances de bola parada perto da área adversária (contando cantos e livres) e criou 10 oportunidades de golo flagrantes - Lisandro 2, Raul Meireles 1, Rodrigues 3, Lucho 2, Fucile 1, Valdomiro (pb) 1 - é difícil querer fazer do treinador o principal culpado."

Neste caso, pergunto eu: quem é o responsavel pela definição/treino da marcação destas bolas paradas? São os jogadores que o fazem a brincar nos treinos? Ou será o treinador a definir estas situações e a fazer com que elas sejam eficazes??
E já agora, isto vale tanto para a marcação como para a famosa defesa "zonal" destes lances.

Eu sei que é chato bater sempre na mesma tecla, mas nas equipas de Mourinho vê-se o aproveitamento das bolas paradas... Seria tambem culpa/mérito dos jogadores?

José Correia disse...

miguel87 disse:
«quem é o responsavel pela definição/treino da marcação destas bolas paradas? São os jogadores que o fazem a brincar nos treinos? Ou será o treinador a definir estas situações e a fazer com que elas sejam eficazes?»

Caro Miguel, no jogo de ontem o FC Porto ganhou uma parte significativa da disputa das bolas paradas (nomeadamente nos cantos).
Se revires o jogo, verificas que só o Rolando ganhou 5 ou 6 bolas na área do Trofense, o problema é que em vez de cabecear na direcção da baliza o fez sempre para fora.

Nos treinos o treinador pode e deve ensaiar jogadas, mas se depois os jogadores as executam de forma deficiente é ele o culpado?

Quanto à comparação com as equipas de Mourinho (que saudade!), de facto dava-nos jeito termos um John Terry ou um Drogba, mas infelizmente não temos dinheiro para isso...

Um abraço

Jorge Aragão disse...

7 pontos perdidos em casa... Teriamos hoje 6 à frente da concorrência...
Concordo com as análises do Zé Luís mas acrescento que não há qualidade de passe - uma vergonha - não há velocidade nem imeginação a meio campo como diz o C.
Vamos ver se aprendemos msmo com os eros...

Paulino disse...

Este fim de semana após alguns jogos vistos levanta-se novamente a ideia de que os árbitros deveriam ser "reciclados" quanto ao estatuto e profissionalização.

Anónimo disse...

Ainda estou sob efeito das peripécias futebolísticas de ontem mas suficientemente lúcido para dar os parabéns ao NN pelo post e dizer que o título e a última frase resumem na perfeição, não só o que ontem sucedeu mas tudo o que tem acontecido ao Fc Porto:
Falhanços incríveis,fífias inexplicáveis,arbitragens desonestas e incompetência de alguns jogadores que, sem serem maus, são muito mauzinhos.....

Nuno Nunes disse...

Zé Luis disse:
"Meu caro Nuno, não é que a minha opinião seja melhor do que a sua, mas aconselho-o a compreender melhor o jogo de futebol."

Caro Zé Luis,
Eu bem tenho tentado compreender melhor o jogo de futebol, para aí há uns 25 anos que o faço todas as semanas, mas não é fácil, aquilo é pior que "rocket science".
Além disso leio sempre as suas crónicas e acompanho de perto o Portistas de Bancada e tenho notado melhoras significativas.

Um abraço.