sexta-feira, 11 de abril de 2014

O sucesso cega; o sucesso absoluto, cega absolutamente

 Melhor que aprender com os próprios erros, é aprender com os erros dos outros. 


Quem julga que sabe tudo, não aprende nem com uns, nem com outros. 

5 comentários:

DC disse...

Grande, grande "desenterranço"!
Não conseguiria encontrar melhor comparação. Treinador campeão, adepto do clube, despedido para entrar a promessa dum futebol "diferente".

miguel disse...

Os grande lideres sempre secaram tudo à sua volta, não existe nenhuma organização que sendo liderada só por um homem, aquando da sua saída não passe por grandes dificuldades.
Se quisermos ser rigorosos, todos aqueles que poderiam ser uma mais valia para o nosso clube, foram afastados, pois não são permitidas novas ideias, indo mais longe apenas se permanecem os fieis, aqueles que por uma ou outra razão, tem interesses nesta situação.
Continua-se a vender bem, mas por vezes os favores são pagos com más compras. Espero que esta ano não seja o principio do fim.

Daniel Gonçalves disse...

Comparação perfeitamente errada e um contexto totalmente diferente. Indirectamente está a comparar Vítor Pereira a Toni, e Paulo Fonseca a Artur Jorge, ideia disparatada. Implicitamente afirma-se que Toni era um excelente treinador e que foi a sua saída que precipitou o nosso rival para o abismo, uma ideia falsa pois posteriormente a essa saída do benfica em 1994 Toni mostrou que não era tão um excepcional treinador como alguns o queriam fazer e quando regressou ao clube após a curta estadia do José Mourinho foi para levar o benfica a um 6º lugar no campeonato. Todo o percurso benfiquista pós-Toni, mostra que o problema do nosso rival não foi a mudança de treinador, mas sim que era mais profundo e estava noutros pormenores pois por lá andaram Sauness, Jupp Heynckes com resultados bem piores do que os de Artur Jorge. O trabalho de um treinador começa a ser dificultado quando vê o seu trabalho "sabotado" indirectamente pela Administração ao permitir privilégios especiais a certos jogadores: chegadas tardias aos treinos sem sanções, faltas aos treinos - como aconteceu com Rui Costa, João Pinto e Cannigia - o que não permite um ambiente sadio no balneário nem criação de rotinas na equipa.
A ideia da administração benfiquista, apoiada pela massa adepta mais lúcida, estava teoricamente certa: contratar um treinador de topo que desse mais garantias, sobretudo a nível europeu, que Toni obviamente não dava, se Artur Jorge era o treinador ideal para tal é outra questão. Aliás já em 1989, após uma vitória no campeonato, Toni já tinha sido preterido pela administração benfiquista para assegurar o regresso de Sven-Goran Ericksson, que dava outras garantias para alcançar êxitos europeus. Portanto nada de novo.

Já comparar Paulo Fonseca com Artur Jorge é outro disparate, pois quando chegou ao benfica Artur Jorge tinha um percurso recheado de vitórias e era melhor treinador do que Toni era ou alguma vez foi.

Os problemas do benfica pós-1994 e pós-Toni eram internos, de estrutura e não resultante de um erro na escolha de treinador, o que nós portistas desejamos é que o nosso Clube os não venha a ter, e eu acredito que a estrutura do FC Porto não possui tais "vícios" que a estrutura benfiquista possuía entre 1994-2000.

Filipe Sousa disse...

Esta' tudo certo no que toca ao SLB, so' que aquilo que nos interessa e' o FCP. E' verdade que o Toni nao e' o VP, nem o Artur Jorge e' o Paulo Fonseca, mas nao e' menos verdade que em ambos as casos, a mudanca nao foi para melhor - foi ate' um risco desnecessario. No que toca ao resto, nao vejo grandes diferencas entre a capacidades dos gestores: entre a incompetencia da equipa Damasio, e a sobranceira e errante equipa Pinto da Costa, venha o diabo e escolha.

Luís Vieira disse...

Blasfémia! Assumo o papel de diabo e faço a escolha óbvia e simples: a sobranceira e errante equipa Pinto da Costa que mete num bolso bem grande a equipa Damásio.