segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O papa recordes


- O FC Porto nunca tinha perdido na Rússia;
- O FC Porto nunca tinha perdido no Chipre;
- O FC Porto já não permitia que o Olhanense pontuasse em casa há 37 anos.


Estou na expectativa de quais os próximos recordes a ser batidos por este treinador.

17 comentários:

Alexandre Burmester disse...

O F.C. Porto não perde em Coimbra desde 1970/71. Esperemos que ele não bata mais esse recorde no próximo jogo da Taça...

Duarte disse...

Já agora, para complementar o comentário do Alexandre, há quanto tempo não perdemos na Ucrânia? Lembro-me de dois jogos com o Dínamo em Kiev e ganhamos os dois por 1-2. O primeiro foi em 87, na meia final daquela Champions que conquistamos, o segundo em 2008/2009, com o Jesualdo.

Veremos se não será batido aí mais um recorde.

David Duarte disse...

E que tal um ano sem ganhar nada? :) Quando foi a ultima vez que isso aconteceu no FC Porto?

Mário Faria disse...

1. O FCP já ganhou a Super Taça, esta época ;
2. Os recordes servem para ser batidos ;
3. Noutras alturas e com outros protagonistas, estávamos a vociferar com Fucille pelo erro infantil que cometeu com o Zenit, ou com Hulk por ter falhado a gp com o Olhanense;
4. O futebol também passa por esses pequenos detalhes;
5. O elo vai partir pelo elo mais fraco;
6. VP sairá em momento oportuno;
7. A SAD vai escolher um vencedor para o substituir,
8. Vamos (desportivamente) viver todos muito felizes até ao final da época.

Aproveito para enviar um abraço ao Nuno.

Nuno Nunes disse...

Obrigado Mário!
Note que Jesualdo Ferreira também bateu alguns recordes importantes, com especial destaque para as goleadas sofridas na Liga dos Campeões e para as finais perdidas para o sporting.

O problema hoje está num colectivo sem identidade. Os jogadores não estão com o VP e este não mostra capacidade intelectual para os estimular. Além disso VP escolheu para adjunto alguém que não tem andamento para o FC Porto. Também acho que o elo mais fraco é o que vai partir. Como quase sempre.

FCPORTO SEMPRE disse...

O que se dizia, antes da Supertaça e depois do jogo do torneio de Paris, na época passada??????

José Correia disse...

Nuno Nunes disse...
Jesualdo Ferreira também bateu alguns recordes importantes, com especial destaque para as goleadas sofridas na Liga dos Campeões

Olha que não, olha que não.
A este nível - goleadas sofridas na Taça/Liga dos Campeões - o recorde ainda é de Pedroto (1-6 em Atenas, frente ao AEK), seguido de Quinito (0-5 em Eindhoven).

José Correia disse...

Mas é verdade que Jesualdo tem alguns recordes na Liga dos Campeões. É o treinador ao serviço de equipas portuguesas com mais jogos, mais vitórias e mais vitórias fora de casa.

Nuno, confessa lá, comparando com o desempenho deste FC Porto de Vítor Pereira, até tu tens saudades de Jesualdo Ferreira... ;-)

José Correia disse...

FCPORTO SEMPRE disse...
O que se dizia, antes da Supertaça e depois do jogo do torneio de Paris, na época passada??????

Depois do jogo do torneio de Paris e antes da Supertaça estamos a falar do mesmo período, certo?
Estávamos ainda na pré-temporada, certo?
A equipa ainda não tinha disputado um único jogo oficial, certo?
Que raio de comparação é esta?

Mas, já agora, o que é que se dizia?

O2T disse...

Ahahah: não ceder pontos em Olhão há 37 anos significa que se ganhou lá... 3x? E que tal record de golos marcados em 60 anos?
E que tal: Chelsea de AVB tem o pior arranque da era Abramovich.

FCPORTO SEMPRE disse...

José Correia
Dizia-se o mesmo que se disse até aos cinco zero ao Benfica.
O que me deixa triste é Portistas terem memoria curta e quererem resultados antes do final da época, quem ganha tudo antes de se jogar são os "outros".
Dou o beneficio da duvida a quem esta a frente do clube e dou o meu total apoio ao treinador.
http://youtu.be/lq3XWL_r-xM

José Correia disse...

FCPORTO SEMPRE disse...
Dizia-se o mesmo que se disse até aos cinco zero ao Benfica. O que me deixa triste é Portistas terem memoria curta

Memória curta?
Não sei, nem me interessa, por que blogues costuma andar, mas vou de seguida reproduzir três artigos de três pessoas diferentes, que foram publicados no 'Reflexão Portista' entre 2 e 10 de Agosto de 2010. Os artigos falam por si.

José Correia disse...

Segunda-feira, 2 de Agosto de 2010
Uma derrota saborosa

As duas derrotas (e exibições) em Paris não foram agradáveis, mas não são dramáticas. Os jogos a sério começam daqui a 5 dias e a partir daí é que se vai ver quem tem unhas (esta fez-me lembrar o Jorge Gonçalves...).

E às vezes até há derrotas que sabem a vitórias. Foi o caso de um Manchester United x FC Porto, da já extinta Taça das Taças, disputado na época 1977/78.

Grande Seninho! (a forma como o Murça faz o segundo auto-golo é incrível)

Publicada por José Correia
http://reflexaoportista.blogspot.com/2010/08/uma-derrota-saborosa.html

José Correia disse...

Domingo, 8 de Agosto de 2010
Atitude

Para quem assobiou, gritou e protestou no Dragão em demasiados jogos da época passada percebe facilmente a simples diferença que este FC Porto apresentou esta noite em Aveiro. Embora com Sapunaru e Maicon a substituir Fucile e Bruno Alves, o onze apresentado por André Villas-Boas apenas tinha uma novidade e verdadeiro reforço: João Moutinho. Os restantes já eram caras conhecidas e regulares na época passada. Bastou a equipa mudar de atitude (tínhamos obtido um cheirinho no último jogo contra o SLB) para dominar o jogo e levar a 17ª Supertaça com inteira justiça. O FC Porto jogou com «técnica e intensidade» e foi assim uma equipa difícil «de segurar».

Jogar desde o primeiro minuto, não ficando na expectativa ou dando 45 minutos de avanço tem destas coisas. Aos 3 minutos de jogo, após perigosa jogada de Moutinho que Varela não conseguiu concretizar, Rolando abriu o marcador respondendo de cabeça a um canto bem marcado. Não há cá bolas bombeadas para segundo poste: tenso e para a pequena área onde o senhor 8 milhões anda aos papéis.

E a seguir não se voltou costas ao ataque. Procuramos dominar, pressionar, atacar e a colocar o Benfica em sentido. O jogo não foi táctica, não foi 4-3-3 ou 4-4-2, não foram processos assimilados ou por assimilar. Não foi ciência ou estudo, foi atitude à Futebol Clube do Porto: entrar, dominar e jogar para ganhar. Marcamos primeiro e isso deu tranquilidade e confiança à equipa.

Na segunda parte, os portistas geriram a vantagem, desmantelando facilmente qualquer tentativa de pressão benfiquista. E aos 67 minutos Falcão decidiu descansar a sobressaltada comunicação social. Bela abertura de Álvaro Pereira e Varela - um dos melhores em campo - com uma excelente jogada assiste Falcão que marca num estupendo remate. Estava selada o primeiro título de Villas-Boas, o 50º de Pinto da Costa e a 17ª Supertaça Cândido Oliveira do F. C. Porto.

Para quem assistiu ao jogo não surpreendeu tanto o resultado, mas sim o facto do SLb ter acabado o jogo com onze jogadores. Ao contrário do que se esperava, a Jabulani não é a grande novidade desta época. A grande inovação para a época 2010/2011 é a possibilidade de um árbitro poder provocar um jogador para advertir com amarelo se este reagir à provocação. Belo!
A carreira de João Ferreira está em nítida ascensão, competindo a grande nível para ultrapassar Bruno Paixão no topo da incompetência e subserviência.

E justiça seja feita aos pessimistas, porque este FC Porto não se viu nem se pressentiu na pré-época. Já percebemos, estava escondido para os jogos a sério. Ainda bem! Resta continuar o trabalho, já que precisamos de melhorar em muitos aspectos e precisamos de alternativas: contamos com James (o Rrrrrraaaamés), Souza, Castro, Ukra e, caso Fucile deixe o clube, um reforço para o lado direito.

Publicada por Daniel Silva
http://reflexaoportista.blogspot.com/2010/08/atitude.html

José Correia disse...

Terça-feira, 10 de Agosto de 2010
Um Porto renascido
Por Justino Lourenço

Foi uma semana atribulada, depois duma participação desastrosa no torneio de Paris, onde o F.C. Porto parecia ter alma, mas que no meio de tantos testes e substituições parecia estar pouco preparado. Do lado da imprensa tudo se escreveu: o treinador não tinha experiência, não conseguia definir o plantel e o Benfica estava mais forte. No final da semana, ainda soubemos que o Mourinho parecia também não confiar no futuro de Villas-Boas. Esta última pedrada fez-me ficar com a sensação de que iria funcionar ao contrário, como um estímulo à vitória e não o contrário. O Mourinho, que já conhece bem os cantos da casa, que cedo percebeu que já tinha passado (com Pedroto) os tempos onde passar a Ponte D. Luís era o começo de mais uma derrota, que teve de dar um murro na mesa, contra tudo e contra todos, e jurar que seria Campeão, devia desconfiar que este tipo de ataques acorda o Dragão.

O F.C. Porto joga agora (na minha opinião) duma forma diferente. Deixou de ser um Porto que esperava que eles viessem em cima, para depois, pela socapa, tentar um ataque rápido. E que quando corria atrás da despesa, por estar a perder ou por estar a jogar contra o autocarro das equipas pequenas, sentia algumas dificuldades. Quem viu o Porto do Villas-Boas, viu um Porto que não tem medo de assumir o jogo, que faz circulação de bola, sempre à procura do jogador melhor posicionada e sempre com a preocupação de fazer chegar a bola lá à frente (como se viu na bela jogada do segundo golo).

(…)
Definitivamente, o novato treinador do F.C. Porto, que no primeiro teste a sério jogou logo com um rival, conseguiu esboçar uma estratégia que não deixou o adversário jogar. Não li o jogo com a suposta falta de forma, nem muito menos de rotina do Benfica (que apenas perdeu o Di Maria), vi o jogo como um Benfica oprimido que mal pode respirar. E que quando tinha a bola a jogava duma forma inconsequente, simplesmente porque o F.C.Porto estava asfixiante. Foi interessante ver que o desespero foi de tal ordem, que as substituições do Benfica ainda mais emperraram a máquina já emperrada pelo F.C.Porto. Mas, penso que mesmo os benfiquistas concordam comigo, quando digo que a baliza do clube está definitivamente mal entregue e penso que essa insegurança transparece na defesa, se calhar o Quim era uma mais valia (pelos vistos) invisível.

Gostei de ver o Sapunaru, depois da travessia do deserto, parece que temos jogador, que corre, que aguentou bem as que levou nas pernas e que ainda teve fôlego para tentar um remate traiçoeiro. Gostei do Belluschi, que traz alguma magia ao futebol e que é importante nos lances de bola parada. O Moutinho parece encher o campo, corre, passa e ainda tenta ir lá à frente é um jogador que às vezes parece à margem do jogo, mas que de repente faz a diferença. Deixei para o fim o Varela, para mim o herói da noite, dribla, corre mas sempre com os olhos na baliza, não se perdendo em ziguezagues disparatados. Já o ano passado me tinha convencido, mas este ano será o seu ano, é um jogador fantástico. Por último, espero melhores dias para o Hulk, continua a querer fazer tudo, mas a falhar muito, penso que ele ainda poderá aumentar o seu rendimento e vir a ser um grande jogador.

Um troféu perdido afinal foi para as bandas do Dragão, continuando com muito trabalho e humildade penso que teremos um Porto à Porto.

Nota final: O 'Reflexão Portista' agradece ao Justino Lourenço a elaboração deste artigo.

http://reflexaoportista.blogspot.com/2010/08/um-porto-renascido.html

David Duarte disse...

Sim, verdade. Ja me tinha esquecido da Supertaça.

Mário Faria disse...

"Irrita-me a lentidão da equipa, irrita-me a displicência, irrita-me a pouca coesão, irrita-me a falta de solidariedade, irrita-me a falta de companheirismo, irrita-me o individualismo, irrita-me o vedetismo, irrita-me a falta de entendimento entre companheiros, irrita-me este triste futebol português, irrita-me o adversário que entra para não jogar, corre sem cessar e luta sem parar, irrita-me a incapacidade de resolver problemas e saber correr riscos, irrita-me a total falta de jeito em alguns movimentos da equipa, irrita-me a falta de alegria, irrita-me aquele ar sofrido dos jogadores, irrita-me a falta de inspiração, irrita-me perceber que estão pior do que já foram, irrita-me a enormidade de passes falhados e a extrema dependência das transições.
Estou irritado com a minha própria irritação. Afinal, não seguimos à frente e não somos os principais candidatos à dobradinha"

Mário Faria escreveu no RP nos tempos de Jesualdo