domingo, 13 de novembro de 2011

A vez de Guarín

Marcou um golão à Venezuela, dedicou-o ao Falcao e perto do fim do jogo saiu por lesão.

Esta lesão de Guarín - rotura no gémeo da perna direita - irá, tudo indica, impedi-lo de dar o contributo à equipa nos jogos contra a Académica (Taça de Portugal), Shakhtar (Liga dos Campeões) e SC Braga (campeonato). Pelo menos...

Para além do cansaço e desgaste provocado pelas viagens intercontinentais, parece que começa a tornar-se uma tradição os internacionais sul-americanos regressarem ao Porto lesionados. Depois de Cristian Rodriguez, Alvaro Pereira e Alex Sandro, foi agora a vez de Freddy Guarín.

Quem paga aos jogadores e suporta os seus períodos de inactividade por lesão? Os clubes, claro!

Conforme já referi várias vezes, o negócio da FIFA é fantástico. As despesas são dos clubes; os lucros são das federações e da própria FIFA.

4 comentários:

Alexandre Burmester disse...

Nos períodos de lesão, quem paga os ordenados aos jogadores são as companhias de seguros. E caso essas lesões sejam contraídas ao serviço das selecções, então esse encargo é do seguro da federação respectiva.

O prejuízo acaba, assim, por ser mais desportivo que propriamente financeiro.

José Correia disse...

Alexandre Burmester disse...
caso essas lesões sejam contraídas ao serviço das selecções, então esse encargo é do seguro da federação respectiva

De certeza que todas as federações têm seguros que cobrem as lesões dos jogadores?
E esses seguros cobrem a totalidade dos encargos (salários, impostos, contribuições para a segurança social, encargos médicos, etc.)?
Gostava de perceber melhor como é que isto funciona.

Luís Negroni disse...

Não sei se terá havido evoluções nos últimos tempos (reivindicadas pelos clubes desde há muito) mas até há bem pouco tempo atrás era assim: O jogador lesionava-se ao serviço do clube, pagava o seguro do clube; O jogador lesionava-se ao serviço da selecção, pagava o clube, porque não havia seguro nenhum por parte da respectiva federação.

Ou seja, era e não sei se ainda é uma tremenda injustiça em termos financeiros.

Paulo Marques disse...

Atão mas os clubes são empresas para fazer dinheiro ou entidades de utilidade pública?
Coaduna-se que um país tenha de se ajoelhar perante quem o vai representar (desportivamente) a nível internacional, o que deveria ser um sinal de prestígio para a pessoa e não um tacho?
Se calhar sou eu que ando demasiado grego...