segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Ao serviço de quem?


Em finais de Julho passado, dezenas de atletas do FC Porto (e os seus encarregados de educação) foram surpreendidas com a informação de que o clube tinha decidido extinguir o basquetebol feminino, o que abrangeu todos os escalões de formação (minis, Sub-14, Sub-16 e Sub-19).

A explicação apresentada aos treinadores e seccionistas, os quais também foram apanhados de surpresa com esta decisão, foi de que o FC Porto tinha necessidade de reduzir custos e que, além disso, o clube não tinha possibilidade de criar uma equipa sénior feminina que competisse a alto nível.

Relativamente aos custos, importa salientar o seguinte:
i) O custo anual de inscrição e o seguro das atletas era pago pelo pais (encarregados de educação);
ii) Os pais pagavam uma mensalidade de 25 euros, o que perfazia 250 euros por ano;
iii) Os exames médicos feitos pelas atletas eram pagos pelos pais;
iv) Todas as deslocações das atletas, para torneios ou jogos oficiais, em representação do FC Porto, eram asseguradas pelos pais;
v) A lavagem dos equipamentos usados nos jogos era paga pelos pais.

Apesar do que os pais pagavam, não sei se ainda assim o clube tinha prejuízo com os escalões de formação do basquetebol feminino mas, por exemplo, presumo que os encargos com instalações fossem pouco significativos, visto que quer os treinos, quer os jogos em casa eram realizados em pavilhões de escolas do Porto (exemplos: Escola EB 2/3 Nicolau Nasoni e ES/3 António Nobre), rentabilizando estas instalações em horários em que as mesmas se encontravam livres.

Escusado será dizer que a decisão do FC Porto, agravada pela forma e timing em que a mesma foi comunicada às atletas, causou uma grande tristeza e até revolta em jovens desportistas que, antes de envergarem com orgulho a camisola azul-e-branca, já eram adeptas e sócias do FC Porto. E nem sequer houve dialogo, ou foi apresentado aos pais das atletas cenários alternativos (por exemplo, um aumento da mensalidade de 25 para 30 euros), que permitissem manter os escalões de formação do basquetebol feminino.

Esta decisão é ainda mais surpreendente, por ter sido tomada pouco tempo após um aumento de quotas dos sócios do clube. Mas enfim, numa altura em que a FC Porto Futebol SAD investe dezenas de milhões de euros em contratações, batendo recordes sucessivos nos seus orçamentos anuais, espero que os tostões que o clube irá poupar com esta medida sejam bem aplicadinhos…

Uma coisa é certa, sendo o FC Porto uma instituição de utilidade pública, há muito que a frase que encimava a antiga portaria do estádio das Antas – AO SERVIÇO DA JUVENTUDE E DO DESPORTO – deixou de fazer qualquer sentido.

(Semanário Grande Porto, 26/08/2011)


P.S.1 Cerca de 50 das jovens que defendiam as cores do nosso clube em diferentes escalões – Sub-19 Juniores, Sub-16 Cadetes e Sub-14 Iniciadas – vão passar a envergar a camisola do Maia Basket Clube que, em tempo recorde, as acolheu de braços abertos. A maior parte das restantes também irão continuar a praticar a modalidade, em clubes como o GDB Leça, SC Coimbrões, Académico e outros “clubes pequenos”, mas que dão lições aos “clubes grandes” na forma como encaram a formação de jovens e a prática desportiva.

P.S.2 Ironicamente, esta decisão economicista radical ocorre um ano depois de Júlio Matos ter passado a integrar os corpos sociais do clube, sucedendo ao economista Fernando Gomes como vice-presidente para o basquetebol.

26 comentários:

MC disse...

O meu comentário na ausência de melhor informação é: UMA VERGONHA!!!!

É inadmissível que o meu Porto assuma uma atitude destas.

Zé Luís disse...

Mais uma infelizmência, incoerência e até indecência. Que as há no FC Porto e convém que todos saibam. ntre outras minudências.

José Rodrigues disse...

Tenho pena q haja 2 pesos e 2 medidas, com uma atitude completamente distinta entre o futebol e as restantes modalidades.

Nas modalidades esmiuca-se ate' ao ultimo tostao, e por uns tostoes arranja-se um pretexto para cortar a direito; ja' no futebol (SAD) ha' muita gordura com um enorme overhead, por vezes justificado, outras vezes nem por isso - mas sempre intocavel; e com receitas gerais do clube (eg merchandising) encaminhadas por inteiro para a SAD.

O futebol e' a prioridade, certo, mas que diabo! Nem tanto ao mar nem tanto 'a terra. Umas dezenas ou centenas de milhares de Euros nao vao fazer diferenca nenhuma entre ganharmos campeonatos ou nao no futebol, mas fazem a diferenca toda entre vida e morte nas modalidades.

Termino com uma pergunta: para quando uma % das receitas do merchandising a ser encaminhada para o CLUBE?

Eu, como consumidor, compro muitas coisas alusivas ao FCP porque sou adepto do clube em geral, nao pq sou apenas adepto do futebol do FCP...

Amphy disse...

Caros,

esta notícia está um pouco "off topic" (ou talvez não), e vem em adição à discussão que se teve há tempos acerca da nova academia no Brasil:

http://www.maisfutebol.iol.pt/fcporto/dragao-fc-porto-fc-porto-carlos-alberto-silva-centro-de-treinos-dragao-dragao-brasil/1279164-1304.html

Quanto ao tema modalidades, é pena que se esteja a seguir o rumo em questão. Realmente seria de esperar que um grande clube, com grande facturação na área do futebol deixasse cair umas "migalhas" para as restantes modalidades e até quem sabe pudesse permitir que os mais desfavorecidos tivessem alguma hipótese de participar nas actividades. Se calhar estou a sonhar alto...

HULK 11M disse...

Simplesmente lamentável e sem qualquer justificação!
O FCP tem cerca de 100.000 associados e apenas uma média de 35.000 vão regularmente ao Estádio do Dragão. Logo, existem milhares de sócios portistas que não o são unicamente pela FCP-Futebol SAD.
Além desses, existirão certamente uns bons milhares que vão regularmente ao Dragão , como eu que tenho lugar anual, e que são acima de tudo adeptos do velho conceito "Futebol Clube do Porto ~Ao serviço da juventude e do desporto".
Tenho 65 anos e nos meus tempos de jovem pratiquei "modalidades" no FCP e fora do FCP. Sei bem o ambiente anti-FCP que se viviam nos 2 "pequenos clubes" da Cidade do Porto por onde passei.
Mais uma razão para lamentar o atirar dessa juventude para esses clubes...

paulop disse...

Devo ser diferente, é a primeira vez que ouço falar de escolas femininas no basket, mas a atitude deste blog para dizer mal do Clube, é já um must, bem como os comentadores que o acompanham, para mim os inimigos são imensos, não os procuro dentro do clube, já agora com Júlio Matos com um orçamento muito menor, voltamos a ser campeões, com o douto Fernando Gomes havia orçamentos e mordomias megalomonas e campeonatos nem vê-los, caso seja mais uma vez censurado, deixo o meu grande desejo que é vencer amanhá.


VIVA O FUTEBOL CLUBE DO PORTO

Alexandre Burmester disse...

paulop:

Sempre que expressar as suas opiniões sem falta de educação, elas serão publicadas, tal como todas as de outros nos mesmos moldes.

"Moderação de comentários" não é o mesmo que "censura". Em nossa casa mandamos nós, e quer-me parecer que o direito de propriedade ainda é superior ao direito de dizer disparates (que também é respeitável, claro!;-)).

Se se sente discriminado, abra um blogue, e quem quiser que o leia, mas, por favor, deixe-se dos seus moralismos censórios de uma vez por todas.

E repare que nós damos a "cara", ou seja, assinamos com o próprio nome, e não com um qualquer nome suposto.

Posto isto, devo dizer que as suas contribuições são bem-vindas. Ao contrário de alguns, nós até prezamos a diversidade de opiniões.

paulop disse...

Alexandre Burmester:
A alegada minha falta de educação é propocional a alguma falta de respeito que tive por parte de alguns comentadores deste blog. Quanto a sentir-me discriminado, não lhes dou valor para tal. Em relação a dar a cara, o nome "paulop" tem para mim um grande valor, pois tem o nome do meu filho PAULO e termina em P"PORTO", pois na altura que fiz registo foi o que me ocorreu, quanto a dar a cara, quando quiser, terei todo o prazer, quanto ao ao meu nome é Aires Simões sócio 3592.

VIVA O FUTEBOL CLUBE DO PORTO

rbn disse...

Quem paga é a selecção.

Depois reclamam que os convocados eram os amigos do Scolari, os amigos do Queiróz e agora, os amigos e ressuscitados do Paulo Bento.

Tanto jogador bom na sub-20.

E tirando o jasus que vai manter no plantel lampião 2 ou 3( que na verdade vão estar no plantel mais para ver os jogos das bancadas e se calhar, jogar uma ou duas partidas na taça da cerveja), o resto eliminou quase que por completo a formação dos plantéis seniores.

O FCP neste momento conta com Rolando, Moutinho, Varela e ???

Alexandre Burmester disse...

paulop:

Assim já nos entendemos!

Alexandre Burmester disse...

Mas, só mais uma coisa, Aires Simões: para quem não nos dá valor, você até é um comentador bastante assíduo!;-)

Mário Faria disse...

Acho que estes temas devem ser abordados. O José Correia narrou e comentou um facto. E fê-lo de forma escorreita. Além disso, facto é facto.
Respeito quem possa pensar que a formação no basquetebol feminino não interessa nem ao menino Jesus.
Porque deveria interessar ao FCP cuja história no basquete feminino é quase nula ?

José Correia disse...

paulop disse...
Devo ser diferente, é a primeira vez que ouço falar de escolas femininas no basket

Esta frase diz muito acerca do sócio 3592, o senhor Aires Simões.

Pois para mim, e felizmente para muitos outros sócios, o Futebol Clube Porto é muito mais que um mero clube de futebol. É um clube fundado em 1893, instituição de utilidade pública (porque será?), com um impacto socio-cultural na cidade, região e país que vai muito para além do futebol.

Mais. Posso-lhe dizer que as minhas duas filhas, sócias do FC Porto desde que nasceram, praticaram ambas modalidades no clube, enquanto puderam...

José Correia disse...

paulop disse...
para mim os inimigos são imensos, não os procuro dentro do clube

Neste blogue temos três defeitos:
1º) Temos opinião;
2º) Elogiamos o que me merece ser elogiado e criticamos o que entendemos que deve ser criticado;
3º) Pensamos pela nossa cabeça.

MBC disse...

Este Post toca em um aspecto que são crucial para o engrandecimento do nosso PORTO:

afirmando-se como um grande clube do desporto profissional, o PORTO não pode deixar de ser também um clube ao serviço de todos quantos procuram no desporto um meio de afirmação dos valores da cultura física, da lealdade e de solidariedade; ora, isso só se consegue mantendo o PORTO como um clube eclético, acolhedor de petizes e graúdos para os quais o maior salário é o uso da gloriosa camisola do clube.

Parabéns ao melhor blog da nação Portista, eclético nas opiniões como eclético deve ser o Porto nas modalidades que acolhe.

Miguel Cunha

José Correia disse...

@paulop
Respondo-lhe aqui, ao comentário sobre este assunto que deixou no artigo "A melhor equipa brasileira".

É uma pena que, sendo um sócio tão antigo, não soubesse que o nosso clube tinha há vários anos dezenas de atletas a apreenderem e a defenderem as cores do nosso clube, em diversos escalões do basquetebol feminino.
De facto, isso é revelador de duas coisas:
1) A pouca importância que a maior parte dos sócios dão à formação, particularmente ao nível das modalidades (Basquetebol, Andebol, Natação, etc.);
2) O ostracismo, quase diria descriminação, que em pleno século XXI ainda existe relativamente ao desporto no feminino.

A competição é importante e todos nós gostamos que o FC Porto seja campeão nacional (em seniores masculinos!) de diferentes modalidades – Andebol, Basquetebol e Hóquei em Patins – mas eu pergunto-lhe:
a) Não acha que o FC Porto, como grande clube que é (o maior da região Norte e um dos maiores do país), deveria também olhar para a formação e prática desportiva e enquadrar no seu seio os jovens, rapazes e raparigas, que vivendo na cidade/área metropolitana do Porto e sendo portistas, gostariam de ter a oportunidade de praticar desporto no seu clube do coração?
b) Concorda que no FC Porto, e particularmente ao nível da formação nas modalidades, exista uma politica diferente do clube em relação a rapazes e raparigas?

José Correia disse...

@paulop
Também eu assisti a N jogos das modalidades no pavilhão Américo de Sá.
Também eu já acompanhei a equipa de futebol profissional ao estrangeiro em mais do que uma ocasião.
Também eu assisti a dezenas de treinos e jogos de futebol das camadas jovens no antigo campo de treinos, que existia entre o estádio das Antas e o pavilhão Américo de Sá.
Também eu sou espectador frequente dos jogos disputados no estádio do Dragão.
Também eu estarei lá logo à noite.
Mas, o assunto deste artigo é outro.

paulop disse...

José Correia:
De facto é uma pena de não haver tradição no desporto feminino, do ponto de vista estético é muito mais agradável, mas na natação temos uma grande campeã, lindissima por sinal e outras tambêm campeãs em vários escalões e estilos, tinhamos igualmente atletismo no feminino, onde já tivemos grandes glórias mundiais, AURORA CUNHA E FERNANDA RIBEIRO, ultimamente conseguimos ter uma excelente equipa, mas uns dos nossos verdadeiros inimigos, FA e vasquinhos calimeros, à boa maneira de "ancienne régime" tudo fizeram para dinamitar a nossa equipa. Continuo sem perceber a achega a JÚLIO MATOS.

VIVA O FUTEBOL CLUBE DO PORTO

José Correia disse...

paulop disse:
Continuo sem perceber a achega a JÚLIO MATOS

Segundo me disseram, a decisão de acabar com TODOS os escalões do basquetebol feminino do FC Porto foi, em última instância, tomada pelo Júlio Matos, na qualidade de vice-presidente do clube para o basquetebol.
Ora, custa-me muito que um homem que eu vi jogar com a camisola do FC Porto e cuja vida está há décadas ligada ao basquetebol portista (como jogador, treinador-adjunto, treinador principal, dirigente) tome, ou concorde, com uma decisão destas.

O que teria acontecido ao Júlio Matos se, no tempo em que era um jovem atleta, os dirigentes da altura se tivessem lembrado de acabar com os escalões de formação?
Se calhar, tinha ido ganhar a vida de outra maneira.

Pedro Bessa disse...

É lamentável uma decisão desta natureza a atingir as jovens basquetebolistas portistas, atendendo a que os custos da sua actividade era suportada pelos pais. Em 1980 ao ler a mesma frase "AO SERVIÇO DA JUVENTUDE E DO DESPORTO" ROSA MOTA a melhor maratonista do século XX abandonou o F. C. PORTO por considerar que o que estava ali escrito não se traduzia na prática. Então rumou para o CAP (clube de atletas oriundos do FCP após o 25 de abril) e foi a atleta que todos conhecemos.

dragaovenenoso disse...

Esta é a triste realidade nas modalidades ditas de "amadoras". Os pais suportam as despesas, os filhos e filhas defendem com orgulho o clube que representam, e depois dão-lhes um chuto no cú e dizem adeus porque não podem gastar dinheiro.
A culpa é toda nossa por darmos demasiada importância ao futebol. Os atletas das outras modalidades são tão bons ou melhores que os futebolistas. Treinam tantas ou mais vezes que os futebolistas. E não ganham nada ou recebem uma côdea. É uma VERGONHA QUE ALGUÉM DO CLUBE DO MEU CORAÇÃO TENHA TOMADO ESTA ATITUDE. NÃO PERCEBO PORQUE O PINTO DA COSTA DEIXA ISTO ANDAR PARA A FRENTE. Bem, é sempre mais fácil deixar os clubes pequeninos com os encargos da formação e depois ir lá buscar os jogadores. É uma VERGONHA!!!! Eu, se fosse jogador de basquete e depois de ter sido escorraçado como foram as meninas, nunca mais representaria o FCPorto, por muito que me oferecessem. também nunca iria para o SLB...

José Rodrigues disse...

O que eu gostava de perceber no ponto de vista de socios como o paulop e' o seguinte:

1) acha bem q 80% das receitas das quotas va' para o futebol? Acha muito? Acha pouco?

2) acha bem q 0% das receitas de merchandising (em q uma grande parte dos artigos vendidos, senão a maioria, não tem qq ligacão especifica ao futebol) vão para as modalidades?

3) quando e' q acha, de um ponto de vista financeiro, se deve extinguir uma modalidade? So' se em media fizer lucro? Zero? Prejuizo ate' 10mil euros? 100mil euros? 1 milhão? E acha, neste aspecto, q deve haver uma diferenca entre as modalidades femininas e as masculinas? Ou entre a formacão e a equipa senior?

4) no caso especifico em causa, e partindo do principio q o q foi escrito esta' correcto (e se achar q não esta', faca o favor de apresentar dados contraditorios), acha correcto q o clube tenha procedido como procedeu?

Isso sim, e' conversar a serio sobre o tema em questão e de forma construtiva.

Limitar-se a criticar q haja este ou aquele artigo critico de decisões da direcão e' um fait-divers q me merece apenas uma constatacão: se alguem confundiu este blog de opinião (apaixonadamente portista, mas neutro em relacão à direcão) com um instrumento de propaganda à direcão do clube ou da SAD - ou que pelo menos pensa q assim devia ser- anda muito equivocado. Nem isso, nem o inverso.

José Rodrigues disse...

Ja' aqui deixei a minha opinião em geral sobre as modalidades: acho muito bem q se avance com formulas de partilha de receitas (por ex do merchandising) de forma q as modalidades (clube) recebam ate' uns, digamos, 2M€/ano a mais, e o futebol 2M€/ano a menos. E esses valores fariam TODA a diferenca para termos mais ecletismo e mais sucesso nas modalidades, ou não.

Sobre o assunto em questão ainda não me pronunciei, mas aqui vai: não acho q os escalões de formacão nas modalidades devam ser um 'sorvedouro' de dinheiro para o clube, mas não tenho problema em aceitar um pequeno defice; e (confesso sem problemas) dou mais prioridade às modalidades masculinas do q às femininas (se não fosse assim, teria q defender tambem q milhões de euros fossem encaminhados para o futebol feminino, não e'?).

Ora acontecesse q constanto q a formacão feminina do basquete não e', DE TODO, um sorvedouro para os cofres do clube. Pelos dados apresentados a haver um defice, sera' certamente 'peanuts' (fiquei mesmo surpreendido ate' q ponto os pais carregam os encargos, incluindo coisas q esperava q fosse o clube a gerir/pagar).

Sendo assim acho muito mal q se tenham extinguido estes escalões e ainda mais q não tenha havido qualquer dialogo ou consulta sobre opcões ou consulta da parte da direcão antes de tomar a decisão.

paulop disse...

Fico supreendido com tantos comentários, alguns nunca os tinha visto na blogosfra PORTISTA, mas o Snr. que vem em defesa da maratonista, que por príncipios de sanidade mental recuso-me a mencionar o seu nome bem como do seu treinador,marido e empresário, que numa célebre entrevista, à pergunta do entrevistador qual a sua naturalidade, a dita responde que é Foz do Douro, freguesia que gosto muito, mas a senhora é natural do PORTO, esta senhora ao longo do tempo nunca mostrou qualquer amor pelo Clube, considero até que tanto AURORA CUNHA e FERNANDA RIBEIRO foram tanto ou melhores que a referida atleta, mas os tais inimigos que falo sempre lhe fizeram boa imprensa, a partir do momento que a zinha dizia mal do meu Clube. Já agora, para que conste, a minha familia ofereceu a casa e alimentação a uma professora de ginástica polaca, sem cobrar um escudo, já lá vão uns bons trinta anos, mas para finalizar e sentido-me nos antipodas dos comentadores deste blog, que passem todos bem, que eu duma vez por todas vou fazer por não clicar este blog, pois retirei dos meus favoritos. Quanto ao diretor JÚLIO MATOS O MEU MUITO OBRIGADO PELO CAMPEONATO.

VIVA O FUTEBOL CLUBE DO PORTO

José Correia disse...

paulop disse...
sentido-me nos antipodas dos comentadores deste blog, que passem todos bem, que eu duma vez por todas vou fazer por não clicar este blog, pois retirei dos meus favoritos

Ó senhor Aires Simões, sócio 3592 do FC Porto (foi assim que se apresentou), então vai deixar de ler e comentar o que se escreve no 'Reflexão Portista', porque há autores e comentadores portistas neste blogue que têm perspectivas diferentes da sua?
Bem, o senhor lá sabe como lida e reage quando é confrontado com opiniões diferentes da sua, mas mais uma vez isto diz muito da sua personalidade.
Uma coisa posso garantir-lhe: não vamos mudar um milímetro a nossa postura, nem que houvesse 1000 paulops a virem para aqui dizer que iam retirar o 'Reflexão Portista' dos seus favoritos.
Passe muito bem.

Manuel Figueiredo disse...

Já vi este filme há muitos anos (1997 ou 1998?), a pretexto da não aprovação da lei do "totonegócio". E não havia a desculpa de não ser possível "criar uma equipa sénior feminina que competisse a alto nível" - na época só se manteve o escalão júnior, talvez porque fossem então atletas desse escalão dois irmãos gémeos de apelido Gomes... Suponho que um deles chegou a jogar como base, mas usava outro apelido (Silva, se não estou em erro). O mesmo aconteceu na secção de hóquei, caso em que os pais tinham feito um grande investimento no equipamento dos filhos. E o que mais nos chocou foi o facto de a decisão de encerrar essas modalidades ter sido tomada no início da época, quando é mais difícil inscrever os miúdos noutros clubes.
Perante o desgosto do meu filho, que ainda tentou inscrever-se no Académico, deixei de pagar as cotas, até hoje.
mmpf