domingo, 31 de outubro de 2010

Simplificar para não meter água


Magnifico, sublime, fantástico. Sair de Coimbra com os 3 pontos no bornal, mediante todas as condicionantes que interferiram com a partida - e de que maneira – só nos pode deixar com o mesmo sorriso nos lábios com que André Villas Boas não disfarçava após o apito final de Duarte Gomes. Varela deu um chuto num jogo encharcado, que nos faz manter distâncias respeitáveis a quem de direito, evitando histerias desenfreadas dos pasquins de lá de baixo a uma semana do clássico.

Se é certo que num relvado como este pouco se pode fazer para manter o controlo táctico do jogo, o nosso técnico não teve qualquer problema em mandar agregar as linhas e acrescentar-lhe o elemento físico, em detrimento do cariz virtuoso, imagem de marca da equipa, quando o resultado nos era vantajoso. Basicamente foi simplificar o que podia ter sido complicado, apesar de Moutinho nos ter deixado com os “guizos” na mão no último quarto de hora.

A este propósito, volto afirmar a ideia que mantenho algum tempo; Para manter os índices de eficácia das penalidades bem lá no alto, nada como convertê-los com um pontapé bem forte, sem necessitar de ser muito colocado, em que, invariavelmente, os guarda-redes não terão reacção à violência do remate. Perante estas circunstâncias considero que Hulk é o que reúne mais aptidão para executar este tipo de lances.


No mais, e do encontro propriamente dito, nada ou quase nada resta para contar de um jogo que não foi jogo. Uma espécie de batalha em pantanal improvisado, de chuto para o ar a ver quem chega mais longe, tentado a fortuna dos deuses com uma bola perdida que abrisse as portas do paraíso. Varela carimbou-nos esse bilhete, em grande estilo, na sequência de um lançamento.

Fernando que havia saído lesionado, deu lugar a Guarín, que pelo perfil exigente da partida até encaixou que nem uma luva. As restantes alterações do 2º tempo confirmaram a sagacidade de Villas Boas, que não deixa resvalar o seu leque de soluções numa monotonia previsível. Tudo controlado, ou quase… Aquele livre no ferro já no correr do pano deixou-nos quase sem fala. Mas agrada-me pensar que deixou muitos mais com melão do caraças… Prá semana cá vos esperamos.

Fotos: A bola, Record

30 comentários:

Anónimo disse...

Apesar das tentativas de prejudicar o F. C. Porto, obrigando à realização do jogo naquelas condições impraticáveis, o Porto venceu em Coimbra e manteve a distância dos mouros, mostrando que, apesar do que eles querem fazer crer, o Porto é que faz pressão sobre eles, porque não perde como eles tanto queriam...
Ridículas as afirmações do Jorge Costa e dos futebolistas da Académica, no final do jogo; mas se dos jogadores ainda se entende, porque dos que mais se mostraram lixados bem se sabe que simpatizam com a mouraria, já o Bicho mostrou que é um ingrato e esquecido do seu percurso, demonstrando nunca mais merecer qualquer simpatia da malta do Porto. Pelo menos para mim, embora sem esquecer o que foi quando jogador, mas sem qualquer admiração como treinador espalha-brasas e antipático.
Grande vitória do FCP e agora venham os gayvotas para os arrumarmos de vez!!

http://longara.blogspot.com/

rbn disse...

Quando vi o dilúvio em Coimbra, temi por 2 coisas:

1)o gramado naquele estado costuma nivelar as equipas por baixo, já que este tipo de jogo é levantar a bola com uma perna, chutar com a outra para bem longe, seja o que Deus quiser e quem marcar primeiro vence(que se confirmou).

2)que um livre em frente à área, uma escorregadela, um alívio mal feito ou até mesmo um lançamento do guarda-redes para perto da área do FCP virasse golo fortuito(que quase se confirmou).

E pensei que AVB fosse colocar um 11 mais musculado de início, com Guarin e Walter, deixando Falcão e Moutinho para a 2ª parte.

Mas apesar de tudo, Belushi nos deliciou com pormenores fantásticos, voltando a ser o Belushi que já conhecia do River Plate.

Moutinho falhou o penalty da tranquilidade, Maicon fez ganda jogo e Hulk, se calhar decepcionado com Mano Menezes, não foi o Hulk que conhecemos, mas ainda assim, é sempre um dos melhores em campo.

No geral, a entrega e entreajuda foi a tónica do jogo e Varela, num golpe de karate, tirou o coelho da cartola e resolveu.

Obs:Alguém tem avisar o Guarin que ele não é o Roberto Carlos... arriscar chutes à entrada da área, ok, tudo bem...

mas de qualquer lugar do relvado já é querer milagre...

Luís Coimbra disse...

Caro amigo portista, por amor de Deus passe o seu texto num corrector ortográfico, porque os erros são de bradar céus. Tomei a liberdade de o corrigir e não dar azo aos lampiões e calimeros que vêm aqui para depois esparramarem os nossos erros nos seus blogues (não me leve a mal, mas até nisto somos superiores) – os erros estão em itálico, a seguir corrigidos a “bold” (há apenas 2 casos gritantes de má pontuação, não fui exaustivo):
«Magnifico, sublime, fantástico. Sair de Coimbra com os 3 pontos no bornal, mediante todas as condicionantes que interferiram com a partida - e de que maneira – só nos pode deixar com o mesmo sorriso nos lábios com que André Villas Boas não disfarçava após o apito final de Duarte Gomes. Varela deu um chuto num jogo encharcado, que nos faz manter distancias distâncias respeitáveis a quem de direito, evitando esterias histerias desenfreadas dos pasquins de lá de baixo a uma semana do clássico.
Se é certo que num relvado como este pouco se pode fazer para manter o controlo táctico do jogo, o nosso técnico não teve qualquer problema em mandar agregar as linhas e acrescentar-lhe o elemento físico, em detrimento do cariz virtuoso, imagem de marca da equipa, quando o resultado nos era vantajoso. Basicamente foi simplificar o que podia ter sido complicado, apesar de Moutinho nos ter deixado com os “gizos” “guizos” na mão no último quarto de hora.
A este propósito, volto afirmar a ideia que mantenho algum tempo;: Ppara manter os índices de eficácia das penalidades bem lá no alto, nada como converte-los convertê-los com um pontapé bem forte, sem necessitar de ser muito colocado, em que, invariavelmente, os guarda-redes não terão reacção à violência do remate. Perante estas circunstâncias considero que Hulk é o que reúne mais maior aptidão para executar este tipo de lances.
No mais, e do encontro propriamente dito, nada ou quase nada resta para contar de um jogo que não foi jogo. Uma espécie de batalha em pantanal improvisado, de chuto para o ar a ver quem chega mais longe, tentado a fortuna dos Deuses deuses com uma bola perdida que abrisse as portas do paraíso. Varela carimbou-nos esse bilhete, em grande estilo, na sequência de um lançamento.
Fernando, que havia saído lesionado, deu lugar a Guarín, que pelo perfil exigente da partida até encaixou que nem uma luva. As restantes alterações do 2.º tempo confirmaram a sagacidade de Villas Boas, que não deixa resvalar o seu leque de soluções numa monotonia previsível. Tudo controlado, ou quase… Aquele livre no ferro já no correr cair do pano deixou-nos quase sem fala. Mas agrada-me pensar que deixou muitos mais com melão do caraças… Prá Para a semana cá vos esperamos.»
Obviamente que pretendo ver publicado este comentário. Só espero que rectifique o texto. E só lhe peço, uma vez mais, que não me leve a mal, mas estes erros prejudicam a imagem do blogue mais sério do nosso “portismo”.

Pedro disse...

Curioso que o melhor em campo ,pelo menos para mim, foi Belluschi. Pareceu adaptar-se melhor do que qualquer outro jogador ao relvado. O picar da bola mal a recebia é sinal que este rapaz já jogou em alguns batatais.

Só não gostei de mais uma troca no marcador do penalti. Quase nos custou 2 pontos. Isso e a desinspiração do Falcao.

De resto foram todos bravos, é uma equipa à Porto carago!

meirelesportuense disse...

Foi o que se determina como uma vitória motivadora e moralizadora...Não é fácil ganhar assim, ainda para mais com um DGomes a delinear sorrateiro a estratégia encarnada, até parecia que em conluio com o São Pedro...Nunca gostei muito do São Pedro, ou há-de dar calor a mais, secura a mais, ou chuva a mais, é declaradamente um Anjo de exagero...Porque "carga de água" não choveu assim em Lisboa, na sexta-feira?...Livro de Reclamações por favor.

meirelesportuense disse...

Li no JOGO que o André Vilas-Boas não esteve de acordo com a realização do desafio, já Jorge Costa dissera o mesmo, portanto a decisão coube apenas e em exclusivo ao Duarte Gomes, porquê percebe-se muito bem...Em defesa do espectáculo benfiquenho.

meirelesportuense disse...

E gostei imenso de ver a cara de sofrimento versus alegria do Vilas Boas, mostra todo o seu empenho e portismo...Não é só profissionalismo, também necessitamos de ver esse empenho apaixonado, nos nossos técnicos.

meirelesportuense disse...

Relativamente ao Jorge Costa, revela o seu oportunismo, já acontecera o mesmo com Domingos, preocupam-se apenas em defender o seu umbigo...-Não há que ficar muito surpreendido, os homens são assim, uns dias para um lado e noutros para outro...Mas sempre coerentes com a sua avidez.

fiona bacana disse...

Um daqueles jogos em que a vitória pode valer 1 campeonato.

Concordo com o Pedro: Belluschi foi o melhor em campo e n deixa de ser mto irónico. O JF, q está em Espanha a 3 pontos da linha de água, deveria ter visto este jogo...com ele Belluschi nem sequer subia ao relvado.

Gostei muito de Maicon, Varela fez 1 golo extraordinário.

Qto aos penaltys: pelas suas declarações, parece-me que AVB vai mudar de estratégia na definição do marcador, fixando-o. Tendo em conta o historial, talvez seja Hulk. Falcao falhou uns qtos e Moutinho participou naquela rábula dos penalties falhados em Alvalade uns anos atrás.

DE resto, 3 pontos que sabem maravilhosamente bem. E só de pensar nos benfiqueiros, ajoelhados em frente à TV com um terço na mão para que o livre da Académica desse golo e depois nada...ai q sorriso na cara.

Má a lesão de Fernando, esperemos q recupere frente ao slb, mas cheira-me a bluff, assim como o caso do Cardozo. Eu acho q ele vai ser convocado para o Dragão.

cumps

Dragus Invictus disse...

Bom dia,

Foi uma vitória de garra e luta!
Foram bravos os nossos jogadores.
Belluschi, Maicon, Varela, Moutinho, Guarin e Alvaro foram uns guerreiros!
Pena as 4 oportunidades de golo claro falhadas na segunda parte (uma delas o penalti).
Poderíamos ter vencido tranquilamente o jogo.
O relvado estava impraticável, a bola não rolava, havia perigo para a integridade física dos jogadores (Fernando saiu lesionado), e o árbitro poderia e deveria invocar a Lei 5, e parar o jogo temporariamente, suspendê-lo ou interrompê-lo definitivamente por razões de interferência de acontecimentos exteriores (chuva intensa que levou ao mau estado do relvado).
Felizmente tudo correu bem e vencemos!

A Liga tem de repensar estas autorizações para a realização de concertos musicais, no decorrer da época desportiva.

O central Orlando devia estar com o cérebro encharcado de água, quando afirmou «A vitória do F.C. Porto não é justa»
Este gajo ou é burro ou mouro... e desculpem a redundância!
O FC Porto teve 4 oportunidades de golo "cantado" na segunda parte.
A Académica limitou-se a enviar já em tempos de descontos uma bola à barra de livre directo!

Duarte Gomes fez uma péssima arbitragem. Na primeira parte não nos deixou jogar. Marcou faltas inexistentes contra nós, e deixou por marcar outras a nosso favor.
Penso que o golo é mal anulado ao Falcao.
Senão fosse o fiscal de linha teria ficado por assinar aquela grande penalidade evidente.
Quanto à alegada grande penalidade cometida por Maicon é inexistente. Maicon tem os braços junto ao tronco, e a bola do peito ressalta ao ante-braço.

O FC Porto foi um justo vencedor, pois lutou mais num relvado deplorável, e foi a equipa que mais procurou vencer a partida.

Abraço e bom fim de semana

Paulo

http://pronunciadodragao.blogspot.com/

fiona bacana disse...

Só mais uma questão: absolutamente inqualificável a transmissão (?) televisiva do jogo. Cortes permanentes da emissão, inenarrável a incompetência destes badamecos. Eu vi o jogo sem som - a qualidade e isenção dos comentadores é conhecida - mas deve ter lá estado o João Querido Manha, não?


”O PATO SABE QUE…

Viajar não custa

Existe uma factura (2.1. 54219) da Agência Abreu endereçada ao Sport Lisboa e Benfica (serviço 228037, conta 1.010994) do dia 18 de Março de 1988, referente a “8 viagens a Luxemburgo e Bruxelas, c/estadia de 11 a 17/3/88 – 87.300 escudos x 8, de 698.400 escudos”, para alguns jornalistas, entre eles "João Manha". Factura essa de que O PATO tem cópia, é claro.”

Cumps

Remígio Manuel Silva da Costa disse...

O risco também tem virtudes. Jogo de muita adrenalina, onde sobressaíram potencialidades ainda não testadas na equipa do Futebol Clube do Porto, e que este jogo especial demonstrou serem grandes.

Justa e preciosa vitória, que não deixará de ter repercussões na confiança e pretensões dos nossos adversários futuros...

Remígio Manuel Silva da Costa disse...

O risco também tem virtudes. Jogo de muita adrenalina, onde sobressaíram potencialidades ainda não testadas na equipa do Futebol Clube do Porto, e que este jogo especial demonstrou serem grandes.

Justa e preciosa vitória, que não deixará de ter repercussões na confiança e pretensões dos nossos adversários futuros...

dragaovenenoso disse...

Para quem estava a pensar que a temporária aproximação na tabela ia colocar pressão no FCPorto para o jogo do fim-de-semana que vem, o dia de ontem não lhe deve ter corrido de feição. Quem está sob pressão não é o FCPorto, é o segundo classificado. Esse é que tem de vir ao estádio do Dragão e ganhar, para se aproximar do primeiro lugar. Não procurem subverter os factos. Já bastam os políticos. Nós sabemos que a pressão é grande para o LFV. Quando ele perder o estado de graça - basta que o SLB não ganhe troféus, aí é que vamos começar a ler e a ouvir as falcatruas em que anda metido, e que estrategicamente continuam escondidas dos media. Porque dá jeito enganar os tolos. E que dizer de um ministro que afirma que o SLB ser campeão nacional é bom para a economia?! No mínimo suspeito, ao contrário da SAD do FCPorto esperar ganhar o campeonato.

ruimanelfcp disse...

Boas,
Mais uma grande vitória do nosso porto.
Espectacular.
abraço

Unknown disse...

Análise

Um autêntico dilúvio fez-se sentir antes e durante o jogo. Perante tamanho temporal, o “novo” relvado do estádio Cidade de Coimbra parecia uma piscina. Num relvado destinado à prática de futebol, mais parecia jogar-se pólo aquático, tal a quantidade de água existente no terreno.

Para uma equipa como o Porto, que gosta de jogar tecnicamente, bonito e com velocidade, este tipo de condições complicam mais um jogo que o Bruno Paixão.

No entanto, os rapazes de Villas Boas não desistiram e avançaram para a vitória, ainda que, mesmo tendo sido a melhor equipa em campo, claramente tenha necessitado de sorte para isso.

Até ao golo de Varela, o Porto estava a perder fulgor, após 20 minutos iniciais mais intensos. A saida de Fernando foi outro factor que transtornou a equipa e isso via-se nas entradas "a medo" de alguns jogadores com medo de se lesionar.

A segunda parte foi claramente do FC Porto, pelo que a Académica não efectuou nenhum remate até aos 90 minutos. Durante este tempo ainda houve hipótese para Moutinho falhar a conversão de uma grande penalidade.

Mas o jogo ainda não tinha acabado e o Sr. Maicon, que tinha estado impecável até ao minuto 90, resolveu complicar e arranjar um livre que só não deu golo pela sorte que já tinha dito que tivemos para ganhar o jogo. Também seria totalmente injusto o empate.

Foi com o resultado (0-1), construído no primeiro tempo, que se chegou ao fim da partida. Com esta vitória o FC Porto passa a somar 25 pontos e repõe a vantagem de sete pontos sobre o segundo classificado, o Benfica. Apesar da derrota, a Académica continua no terceiro lugar, à espera do que os restantes adversários possam fazer nesta nona jornada da primeira Liga do futebol

Gostei de

Hulk - é com ele que o Porto conta em momentos dificeis e ontem não foi excepção. Não fez golos, mas lutou e correu que se fartou e voltou a dar uma lição do que é vestir de azul e branco.

Varela - Pelo golo. Oportuno, criou a ocasião e aproveitou a oportunidade e é isso que se pede aos jogadores do FC Porto.

Moutinho - Se tivesse marcado o Penalty seria o maior... mas ainda não foi desta que marcou de dragão ao peito. Mas foi enorme este pequeno jogador. Tacticamente irreprensivel, após o amarelo poderia ter fraquejado e desaparecido, mas continuou a jogar e a demonstrar as suas capacidades. Excelente.

Falcão - Pelas mesmas razões de hulk. Correu, lutou e demonstrou que para se jogar no Porto é preciso vontade e garra.

Beluschi - este ontem estava no seu terreno. Brincar na areia ou no campo ontem era a mesma coisa. Percebeu isso e a partir daí foi de toques e de truques que foi fintando jogadores contrários. E até defendeu...

Irritei-me com...

Maicon - Impecável. Irritei-me aos 90'... podia ter saído cara a brincadeira.

TVI - Ora, transmissão que só começa aos 10 minutos, cheia de quebras e com comentários desastrosos (para não dizer tendenciosos e aziados).

Árbitro - Não pela arbitragem em si. Apenas porque devia ter impedido que este jogo se realizasse.


Conclusão

O Porto encontrou ontem um dos seus maiores desafios desta época. E superou o mesmo com 3 pontos no bolso. Para a história fica um mau jogo de futebol decidido pela sorte de um lance.

No final, mantivemos os 7 pontos de avanço sobre os lampiões e até temos direito a aparecer na capa do Pasquim da Queimada.

Agora é arrumar o assunto da Europa League (ó mister, ponha lá o James a jogar) e dar a mocada final nos passarinhos no Dragão.

Comente e dê a sua opinião em:
http://revoltazulebranca.blogspot.com

nelson barbosa disse...

Excelente vitória. Grande demonstração de personalidade, num terreno impróprio para jogar futebol. Toda a equipa esteve bem, mas como é natural, há sempre alguém que se destaca e neste caso, sobressairam em especial Belluchi, parecia o Frasco, num jogo contra o benfica, nos anos 70. Simplesmente espectacular. Maycon, numa interpretação correcta do que se impunha naquelas condições e uma exuberante demonstração das suas grandes capacidades fisicas. Varela pelo golo decisivo.
Enfim... mais uma exibição à Porto.

Penta disse...

caríssimas(os),

acho que no jogo de ontem só faltaram as barbatanas ;)

os dirigentes do FC Porto bem tentaram que o jogo não se realizasse. foi a irredutibilidade do sr. de amarelo (uma cor a condizer o sorriso de alguns milhões que eu cá sei) que fez com que a partida se desenrolasse naquelas condições.
enfim, mais um que adorou meter água na noite de ontem ;)

e, mesmo cometendo o pecado capital da teoria da perseguição - ou «complot», para os "david duartes" que por cá gravitam - acho que a realização do jogo, ontem, buscou algo mais do que uma provável "escorregadela". o Fernando que o diga; aquela explosão no banco de suplentes quis dizer muita coisa.

saudações PENTAcampeãs!

Tomo I

José Correia disse...

Armando Pinto disse...
"o Bicho mostrou que é um ingrato e esquecido do seu percurso"

Em Portugal, é normal os treinadores perderem por culpa do árbitro, mesmo quando, como foi o caso, as suas equipas estão 45 minutos sem fazerem um remate à baliza.
Seja como for, ontem o repórter da TVI quase que obrigou o treinador e jogadores da Académica a queixarem-se (sem razão) do árbitro.

Rui Anjos (Dragaopentacampeao) disse...

O FC Porto demonstrou toda a sua força e classe, mesmo em condições adversas para a prática do futebol.

Este jogo trouxe-me à lembrança a fantástica epopeia de Tóquio, em Dezembro de 1987. A final da Intercontinental disputada sob um manto de neve!.

Pois bem, na neve, na água ou num belo relvado, os Dragões mostram a sua raça.

Vitória mais que justa e até escassa face às oportunidades desperdiçadas.

O meu destaque vai para o enorme espírito de sacrifício, de entreajuda e do querer vencer, que todos os jogadores portistas evidenciaram, demonstrando fibra de campeões.

Um abraço

José Correia disse...

Ana Martins disse...
"O JF, q está em Espanha a 3 pontos da linha de água, deveria ter visto este jogo...com ele Belluschi nem sequer subia ao relvado"

Ana, na época passada o Belluschi disputou cerca de 2/3 dos jogos. Esta época está a render mais, o que é normal, porque está mais adaptado ao clube e ao futebol português.
Eu acho que é possível elogiarmos a equipa deste ano e, particularmente, o AVB, sem necessitarmos de fazer o contraponto crítico relativamente ao JF.
O JF teve um trajecto muito bom como treinador do FC Porto e, ainda recentemente, ao receber um dragão de ouro, o Hulk fez questão de agradecer ao JF a forma como trabalhou com ele e o ajudou a evoluir.

José Correia disse...

O que eu mais gostei no jogo de ontem, foi a forma como os jogadores ultrapassaram, com distinção, o desafio de vencer num campo impraticável.

José Correia disse...

No futebol há um ditado, tipo maldição, de que quem muito desperdiça e não marca acaba por sofrer. Ora, ao ver o FC Porto a desperdiçar várias situações para fazer o 2-0 e "matar o jogo", lembrei-me deste ditado.

Tiago Araújo disse...

Agora é ganhar ao besiktas.

abraço

ruimanelfcp disse...

Viva !

Mais uma Vitória mais uma Alegria !

Vitória mais que justificada do Porto que assim receberá um dos candidatos ao título com vantagem substancial na tabela classificativa. O que é importante !

Quanto ao jogo : Não sei se vi um jogo de Water-Polo ou de futebol.

Não costumo criticar arbitragens. E sei que também é fácil falar de campos batidos. Porém, eu acho que foi vergonhoso que o árbitro tivesse autorizado o jogo com um campo em tal estado que desfavoreceu do princípio até ao fim a equipa do Porto.

E sem entrar em qualquer misticismo, como canta Jorge Ben, Deus é justo e verdadeiro !

E ganhou a melhor equipa !

Mas aqueles momentos finais de sofrimento não eram necessários.

Impossível ter um juízo quanto a uma equipa de futebol que joga numa piscina. Mas acho que o Guarin foi útil no miolo.

O Porto tem colectivo mesmo na piscina : LOL!

E Viva o Porto !

João Manuel Couto disse...

O Real Madrid voltou a somar nova vitória na Liga espanhola e novamente com Cristiano Ronaldo e Di María em destaque. A equipa orientada por José Mourinho derrotou, fora de portas, o Hércules, na nona jornada da prova, e continua isolada na liderança.

Cristiano Ronaldo voltou a estar em grande plano. O craque português esteve nos três golos da turma blanca, mas o Hércules chegou a assustar, visto que Trezeguet, numa excelente resposta a um centro de Cortés, inaugurou o marcador logo aos três minutos.

Só na segunda parte é que o Real conseguiu recuperar da desvantagem e partir para a vitória. Cristiano Ronaldo rematou de longe, Calatayud não segurou a “bomba” do português e Di María aproveitou da melhor forma a sobra.

Depois chegou a altura da reviravolta. A oito minutos do final, Calatayud defende um remate de Benzema, mas a bola sobrou para Cristiano que, sem dó nem piedade, fez 2-1. E quatro minutos depois, desmarcou-se entre quatro defesas da formação de Alicante e, de primeira, fez o 3-1, depois de uma excelente assistência de Benzema.

Para além de Ronaldo, estiveram mais três portugueses no relvado do Estádio Rico Pérez. O médio Tiago Gomes alinhou os 90 minutos pelo Hércules, assim como Ricardo Carvalho pelo Real Madrid. Já Pepe foi titular pelos merengues, mas acabou substituído aos 75 minutos, cedendo lugar a Benzema.

Os três pontos permitem ao Real segurar a liderança isolada da classificação, somando 23 pontos nos nove jogos disputados, mais quatro que Villarreal e Barcelona, segundo e terceiro classificado, respectivamente.

fonte: abola.pt

o ronaldo pode vir para o fcp?

João Manuel Couto disse...

Que luta! Que azar! Que sorte! Houve de tudo neste jogo que não se pode chamar de futebol. Aquilo a que se assistiu em Coimbra foi outra coisa qualquer que pouco tem a ver com o desporto que todos gostamos... mas mesmo assim, vencemos! Estamos fortes, temos atitude, somos bravos e quando assim é vencemos contra tudo e contra todos! Já assim foi na Turquia e agora voltou a ser em Coimbra. Esta vitória foi muito importante...

Desta vez, incrível foi apenas o temporal que se abateu sobre Coimbra e que tornou o relvado quase impraticável. Com o começar do jogo percebeu-se que não ia haver futebol e íamos assistir a uma luta de homens na água. Esqueça-se a técnica, os passes, os remates... ali só o mais forte iria vencer. A capacidade física e a concentração iriam ditar o vencedor, porque a bola com este tipo de terreno, pára onde menos se espera e é preciso estar atento e prevenido para esse facto. Soubemos ser inteligentes e combativos, pois adaptamo-nos bem a este novo tipo de jogo... sobre a água. Um Porto todo-o-terreno que, até ver, resiste a tudo...

Entramos com o nosso actual melhor 11, com Sapunaru, Belluschi e Varela a reassumirem os seus lugares. Não houve cá lugar a trocar um Belluschi por Guarin devido ao estado do terreno, como se fazia noutros tempos... Todos têm de ter capacidade para lutar, afinal todos são homens. Na primeira parte registo para três situações: a entrada forte da nossa equipa; um golo anulado a Falcao (mais um) que ainda não percebi bem a razão, uma vez que no Estádio não se viu falta alguma e nos jornais e resumos que vi hoje nem referem o lance... curioso. Por último, o golo de Varela! Grande Golo! Já perto do intervalo, lançamento lateral na esquerda de A. Pereira com a bola na área a ficar à mercê de Varela que à meia volta (meio acrobática) rematou de pé direito e fez um golo que levantou o Estádio! Sentiu-se a importância do golo, num jogo que tinha tudo para não correr bem.

Na segunda parte, já deu para jogar um pouquinho de futebol e apareceu mais o Porto, que conseguiu criar algumas oportunidades claras de golo, desperdiçadas por Hulk e Falcao. Deu até para desperdiçarmos mais um penalti que podia ter-nos custado bem caro... Desta vez foi Moutinho a assumir a responsabilidade e também ele falhou, como já aconteceu esta época a Hulk e Falcao. Moutinho está a merecer o golo e teve ali uma oportunidade de ouro para marcar e para nos tranquilizar. Colocou de mais a bola e acertou no poste... ainda não foi desta, mas o golo surgirá! Costuma dizer-se que quem não marca sofre e isso certamente passou pela cabeça de muitos de nós... Restava-nos aguentar o ímpeto da Académica que moralizou com aquele lance. Para isso já lá estavam a ajudar Otamendi e Guarin que entretanto tinham entrado... e também lá estava a barra, que no último minuto foi a nossa salvação. Livre perigoso em zona frontal e muito bem cobrado, mas para nossa sorte, acertou em cheio na barra. Na recarga perigosa que se seguiu, remate perigoso a passar por cima. Ufff! Que alívio de todos nós! Foi a famosa estrelinha que acompanha os campeões! Fim do jogo e festa dos adeptos e jogadores que juntos sentiram a importância deste triunfo...

Coimbra voltou a ter mais encanto, vestida de azul e branco...

Agora venha o Besiktas para carimbarmos o 1º lugar do grupo e depois venham eles...

meirelesportuense disse...

@JoãoManuelCouto:

Se o CR viesse para o Porto deixava automáticamente de ser acompanhado pelos jornalistas...Punha 1 Milhão de Euros na mesa!
O CR só serve para atestar essa realidade, ainda hoje olhei de relance entre o quarto e a sala para a TVI, e lá estava uma referência aos campeões benfiquenhos de 60/61...Relembro que em tempos idos, na altura do Vítor Baía precisamente, o APV deixou de ser, oficiosamente, adepto do "XLB" e passou a sê-lo do Barcelona...Devia estar convencido que o Vítor nunca mais regressava ao Porto.

meirelesportuense disse...

Um abraço ao Porto Maravilha, já não o "lia" há uns tempitos...

Bruno disse...

http://www.youtube.com/watch?v=vq20pdH1M_U