domingo, 20 de junho de 2010

A política de formação azul-e-branca


Concluiu-se ontem o campeonato nacional de juniores, com o Sporting a vencer o FC Porto em Alvalade e a revalidar o título de Campeão Nacional.

Os resultados da fase final foram os seguintes:

1.ª jornada (15 Maio)
Vitória de Guimarães x FC Porto, 2-0
Benfica x Sporting, 3-3

2.ª jornada (22 e 23 Maio)
Sporting x Vitória de Guimarães, 1-0
FC Porto x Benfica, 2-2

3.ª jornada (3 Junho)
FC Porto x Sporting, 0-1
Vitória de Guimarães x Benfica, 1-1

4.ª jornada (6 Junho)
FC Porto x Vitória de Guimarães, 1-0
Sporting x Benfica, 0-2

5.ª jornada (12 Junho)
Benfica x FC Porto, 2-2
Vitória de Guimarães x Sporting, 0-1

6.ª jornada (19 Junho)
Sporting x FC Porto, 1-0
Benfica x Vitória de Guimarães, 1-1

O FC Porto ficou em último lugar (com os mesmos pontos do Vitória de Guimarães), a três pontos do SLB e a oito (!) do Sporting. Nos seis jogos disputados, o FC Porto obteve uma vitória e em metade dos desafios não marcou qualquer golo.
Alguém irá analisar estes factos e tirar consequências?

Quanto ao plantel júnior do FC Porto, de acordo com o site zerozero (não sei se está actualizado) tem "apenas" 12 jogadores estrangeiros, das seguintes nacionalidades:
Brasil, 4
Senegal, 2
Turquia, 1
Espanha, 1
Cabo Verde, 1
Rep. Checa, 1
Guiné-Bissau, 1
Estados Unidos, 1

Para que serve uma equipa de juniores? Não é suposto ser para "alimentar" a equipa sénior com jogadores de qualidade, de mentalidade ganhadora, totalmente identificados com a cultura do clube e com um determinado perfil de formação?

Na sequência do que já aqui escrevi acerca dos alicerces frágeis da Visão 611, a questão que se coloca é a seguinte: Olhando para este plantel e para o desempenho que a equipa mostrou (e este ano muita gente pôde ver porque a televisão transmitiu vários jogos), alguém pensa que está a ser feito um bom trabalho e que estamos no bom caminho?

E, finalmente, será que na próxima época vamos continuar com a mesma política para a formação, os mesmos dirigentes (que a conceberam) e o mesmo treinador (Patrick Greveraars)?

Foto: 'Academia de Talentos'

28 comentários:

Remígio Manuel Silva da Costa disse...

Não dou conta de explicações públicas, por quem de direito, sobre o aparente insucesso da nossa formação e elas justificavam-se face à evidência dos números da presente época.

São várias as interrogações que se põem, desde logo o elevado número de estrangeiros que, a fazer fé nos comentários de quem tem algum conhecimento directo da situação, não trouxeram qualidade acrescida.

Outra evidência é a fraca prestação dos diversos escalões o que, para quem está por fora, é susceptível de se questionar a competência dos responsáveis.

Parece, assim, inevitável uma revisão dos princípios que enformaram o famigerado Projecto 611 e sejam diagnosticados os males que originaram o seu, há que dizê-lo, fracasso. A dimensão e história do clube exigem uma formação que seja um modelo e referência condignos e com resultados visíveis.

Veremos o que nos dirá o relatório final.

João Fonseca disse...

Podemos sempre referir a equipa de juvenis que luta pelo titulo.

Mas sim, concordo com o artigo. Não temos qualidade na nossa equipa junior. Confesso que ontem até fui a alvalade com o intuito de avaliar os "nossos" futuros craques.

Gostei de 4 jogadores, o central Hugo Sousa e os 2 do meio campo, o Dias e o Renato Alves! O outro é o Alex Freitas que quando entrou criámos melhor e mais jogo ofensivo. Mostraram alguma garra e querer. Vontade de ganhar o jogo mas de resto, é muito mau.

De referir também que nem o Sporting apresentou assim um grande craque! Tirando o central Nuno Reis e o Zé Lopes.

Enfim, mas ter 12 jogadores estrangeiro numa equipa de juniores é vergonhoso! Andamos a "formar" se é que se conseguem formar jogadores para outras selecções! Depois todos criticamos o Queiroz por convocar jogadores naturalizados..

eumargotdasilva disse...

Não sei se o que se quer da formação são títulos ou são jogadores a colocar; temos de ver que o lado de negócio do futebol é a parcela mais em realce nos dias que correm - enfim, na situação do país, se caíssem impostos sobre as transacções seria coisa muito boa para todos - e se se poderem colocar jogadores que compensem o gasto feito neles e dêem lucro e aqui e ali consigam um excelente jogador que siga na equipe principal para depois ser vendido mais caro, é óbvio que não se pode pôr em questão a formação!
Eu acho é que nos adeptos aparece sempre a ideia de que vamos fazer uma equipe maravilha a custo quase nenhum, e cheia de portugueses (que esses é que são bons e conhecem o que é ser jogador à porto, etc...) mas, a realidade é que isso é uma grande treta! Que interessou ao Sporting ter formado os Quaresmas e os Cristianos e os Varelas... -jogam no Sporting? e o Sporting fartou-se de ganhar campeonatos quando ainda os tinha?...(o mesmo digo em relação à formação dos clubes no Brasil ou na Argentina...)
Não, a formação serve antes de mais para cativar os jovens; é excelente ver todos os anos quantos miúdos querem ir para o porto. Há-de aparecer algum craque; ou algum bom. Depois serve para preparar alguns para a equipe principal (os Castros e os Ukras) e outros para irem embora, serem vendidos.
E, se os Castros e os Ukras um dia deste valerem massa boa, também vão embora.
É só ver o mundial: se os jogadores que jogam nas equipes nacionais apenas fossem os que jogam efectivamente no país, a maior parte das equipes enviava equipes C!!
O mundo é global e é do negócio.
E é aproveitar enquanto a maré vai e vem... um dia fica tudo no alto mar...

Pedro disse...

1- O FCP apresentou o mais jovem plantel das 4 formações em competição, aliás desde o inicio da época que quem foi de facto assistir aos jogos no Olival comentou o porquê do FCP se livrar e emprestar vários juniores de último ano.

2- Alguns dos nossos melhores jogadores como o S.Oliveira foram sugados até ao tutano, inclusive sendo convocados para 2 estágios de 2 escalões de selecções diferentes... O Sérgio Oliveira e o Claro fizeram pelo menos em 3 ocasiões 3 jogos numa semana.

3- O FCP esteve a ganhar no seixal ao SLB até 30 segundos do fim, um resultado que lhe permitia discutir o titulo até ao último jogo.

4- Quem viu os jogos facilmente detecta a diferença de filosofia entre equipas. O Sporting joga apenas para o titulo, jogou 90 minutos á defesa em Guimarães. Tenho dúvidas que os titulos nos juniores sejam mais importantes que a formação em sí.

5- Olhando aos jogos e planteis não me parece que mais do que 2 ou 3 jogadores desta fornada dos 3 grandes façam a transição. O problema é global, e já levou franceses e holandeses a reverem os seus programas de formação, equacionando inclusive acabar com os modelos de academias.

José Correia disse...

Nas últimas seis épocas, o campeão nacional de juniores foi o seguinte:
2004/05: Sporting
2005/06: Sporting
2006/07: FC Porto
2007/08: Sporting
2008/09: Sporting
2009/10: Sporting

Isto tem algum significado, ou deve ser ignorado pelos portistas?

José Correia disse...

Nas últimas seis épocas, a formação do Sporting produziu o seguinte conjunto de jogadores:
- Miguel Veloso (24 anos, 11/05/1986)
- Yannick Djaló (24 anos, 05/05/1986)
- João Moutinho (23 anos, 08/09/1986)
- Rui Patrício (22 anos, 15/02/1988)
- Bruno Pereirinha (22 anos, 02/03/1988)
- Daniel Carriço (21 anos, 04/08/1988)

Todos estes jogadores fizeram (fazem) parte do plantel do Sporting há vários anos e alguns já são internacionais A por Portugal.

No mesmo período, quantos jogadores de idêntica qualidade foram produzidos pela formação azul-e-branca e integraram o plantel principal do FC Porto?

Isto tem algum significado, ou deve ser ignorado pelos portistas?

Duarte disse...

E é esta a prata da casa que a direcção quer apostar como reforço do plantel senior dos próximos anos, com muitos dos adeptos a baterem palmas e a dizerem que sim senhor, que o que é bom são os jovens da nossa "cantera".

José Correia disse...

reine margot disse...
«Eu acho é que nos adeptos aparece sempre a ideia de que vamos fazer uma equipe maravilha a custo quase nenhum, e cheia de portugueses»

Faz algum sentido gastar milhões de euros na formação, para obter resultados desportivos medíocres e, pior do que isso, não produzir jogadores (pelo menos 1 ou 2 por época) com um mínimo de qualidade para integrar o plantel principal?

José Correia disse...

Pedro disse...
«O Sporting joga apenas para o titulo»

Conforme demonstrei nos comentários anteriores, nos últimos seis anos o Sporting ganhou títulos e produziu jogadores de qualidade para a equipa principal.
O mesmo não poderemos dizer da formação do FC Porto, que nem uma coisa, nem outra.

Daniel Gonçalves disse...

Em princípio as escolas de formação de um clube devem servir para formar futuros jogadores da equipa principal, o José Correia tem razão quando coloca o "dedo na ferida" e refere que nos últimos anos o Porto pouco ou nada aproveitou das escolas de formação, neste caso os Juniores. Salientou os jogadores aproveitados no Sporting, e no Porto também surgiram alguns: Ukra, Vieirinha, Castro... mas face à concorrência de jogadores de top estrangeiros foram descartados. Também temos de analisar que o Sporting apesar de ter jogadores vindos dos juniores, onde foram campeões, a nível do campeonato senior não conseguem ganhar desde Boloni, o que nos pode levar à conclusão que esses juniores não conseguem competir com equipas onde existem jogadores estrangeiros de nível, por exemplo este ano com o Porto e o Benfica o Sporting pouca luta deu.

José Correia disse...

Daniel disse:
«no Porto também surgiram alguns: Ukra, Vieirinha, Castro... mas face à concorrência de jogadores de top estrangeiros foram descartados»

Vieirinha não é produto da formação do FC Porto, mas sim do Vitória de Guimarães.

Ukra e Castro já têm 22 anos e três anos como seniores. Diz-se que vão integrar o plantel da próxima época. Espero para ver.

José Correia disse...

Daniel disse:
«esses juniores não conseguem competir com equipas onde existem jogadores estrangeiros de nível, por exemplo este ano com o Porto e o Benfica o Sporting pouca luta deu»

Nunca defendi que o plantel principal do FC Porto deveria ser constituído à base de jogadores da formação (era bom mas não é possível). Contudo, num plantel de 24 jogadores, se 25% (seis) fossem da formação portista não me parece um exagero. Mas, para que os treinadores da equipa principal possam apostar em jovens da formação, em primeiro lugar é preciso que eles tenham qualidade e é aí que começa o problema.

Duarte disse...

Em relação às comparações com o Sporting, a mim não me interessa nada, e como aqui disse o reine margot, produzir Ronaldos e Nanis se eles não ganharem nada pelo meu clube e forem vendidos passados um ou dois anos.

Os escalões jovens e não-profissionais dos clubes desempenham um papel social no país e nas cidades em que estes se inserem. Sou um defensor da formação deste ponto de vista. Se depois se conseguir formar jogadores com capacidade para ingressar nos seniores e representarem reais mais-valias, tanto melhor. No entanto, mal está um clube hoje em dia que depende exlclusivamente das suas camadas jovens para alcançar o sucesso desportivo a nível sénior. Basta ter em conta, mais uma vez, o caso do Sporting.

O modelo ideal é sem dúvida o do Barcelona que consegue fazer uma combinação perfeita de jogadores formados nas suas escolas com outros craques que contrata fora de portas. Mas no nosso caso isso só funcionaria se a nossa formação tivesse resultados e se aí estivessem realmente craques em potência, mas nem uma coisa nem outra, como se vê.

José Correia disse...

Duarte disse...
«Os escalões jovens e não-profissionais dos clubes desempenham um papel social no país e nas cidades em que estes se inserem»

Penso que todos os jogadores do escalão júnior (Sub-19) e, pelo menos, uma parte dos juvenis (Sub-17) já têm contratos com a FC Porto SAD. Ou seja, já estamos a falar de profissionais ou pré-profissionais.

José Correia disse...

«Acima de tudo, queremos formar os jogadores e prepará-los para o futebol de elite. Sempre pretendemos fazer evoluir os jogadores, torná-los atletas de qualidade, com espírito ganhador, bem à imagem dos jogadores à F.C. Porto.»
Ilídio Vale, treinador da equipa campeã nacional 2006/07, em 18/06/2007

Duarte disse...

Então nesse caso há que rever muita coisa, José Correia. Até porque sendo remunerados esses meninos têm a mesma obrigação dos profissionais e das duas uma: ou são bons, mas andam lá a brincar, ou então não têm qualidade e a culpa é de quem os deixou chegar lá. Para mim é mais válida a segunda hipótese que a primeira.

Leceiro disse...

O Patrick Greveraars tem feito um bom trabalho, tendo em conta que de repente ficou sem alguns jogadores (por empréstimo), viu os melhores jogadores a pincharem entre juniores, intercalar, estágios, etc. e como já foi frisado, uma manifesta infelicidade do Maia tirou-nos a chance de lutar até à última pelo título.

É preciso assistir aos jogos para tirar algumas conclusões, é preciso frisar que temos muitos juniores de 1º ano e que se muitos jogadores não foram aproveitados, tal se deve ao supra sumo e defensor mor das contratações do mercado sul americano, que dá pelo nome de Jesualdo Ferreira. Basta dar dois exemplos: Paulo Machado pelo Guarín e o que ele fez ao Hélder Barbosa, chamou-o da Académica para aquecer o banco e a bancada quando estava a explodir... por alguma coisa o seu cartel é tão forte que foi parar ao Málaga.

Ao menos parece que o AVB tem ideias bem diferentes no que toca a aproveitar os valores saídos das camadas jovens.

Anónimo disse...

Daniel disse: "Ukra, Vieirinha, Castro... mas face à concorrência de jogadores de top estrangeiros foram descartados. Também temos de analisar que o Sporting apesar de ter jogadores vindos dos juniores, onde foram campeões, a nível do campeonato senior não conseguem ganhar desde Boloni, o que nos pode levar à conclusão que esses juniores não conseguem competir (...)"

Concorrência de "jogadores de top estrangeiros"? Presumo que se refira a Guárins, Tomás Costas e Marianos.

Estará o defeito das equipas do Sporting nos ex-juniores do clube? A mim quer-me parecer que entre os seus melhores jogadores se contam precisamente três deles, Veloso, Moutinho e Carriço. O problema do SCP tem mais a ver com alguns estrangeiros e portugueses "de top" não provenientes dos seus escalões de formação.

Anónimo disse...

O fundamental da formação está na prospecção. Não é essencialmente por se ter belas academias e gordas equipas técnicas que se consegue criar talentos. É preciso "olhinhos" antes disso.

E depois, se houver jovens talentosos, é preciso técnicos nos seniores com coragem para lhes dar oportunidades e dirigentes menos virados para o mercado.

Acho um absurdo esta maré de estrangeiros nos escalões de formação em Portugal. Dizem-me, talvez com algum exagero, que em Alcochete são às dezenas...

Também sou de opinião que nas camadas jovens ganhar títulos não é o mais importante, mas das equipas dos grandes espera-se sempre alguma qualidade. Mas claro que Ronaldos & Nanis não podem aparecer com frequência.

José Correia disse...

Leceiro disse:
«tal se deve ao supra sumo e defensor mor das contratações do mercado sul americano, que dá pelo nome de Jesualdo Ferreira»

A aposta da SAD no mercado sul-americano começou muito antes de Jesualdo Ferreira e, não tenho dúvidas, irá continuar depois dele. Mas não é isso que está aqui em questão.
Quais foram os jogadores de qualidade indiscutível (com nível para serem convocados para a selecção nacional A) que a formação do FC Porto produziu nos últimos 6 ou 7 anos?
Eu respondo: nenhum!

José Correia disse...

Leceiro disse:
«ele fez ao Hélder Barbosa, chamou-o da Académica para aquecer o banco e a bancada quando estava a explodir»

O Hélder Barbosa foi uma das promessas em que eu acreditei, mas já tem 23 anos, leva 5 anos como sénior e o que é que mostrou?

No FC Porto teve poucas oportunidades. Pois, mas aquilo que ele mostrou na Académica, Trofense e Setúbal foi de modo a justificar mais oportunidades?

Bernini disse...

Como é que se vai aproveitar a nossa formação se a falta de qualidade é mais do que evidente? Só me preocupam os milhões que se perdem e os que se vão perder...

Daniel Gonçalves disse...

José Correia disse:"num plantel de 24 jogadores, se 25% (seis) fossem da formação portista não me parece um exagero. Mas, para que os treinadores da equipa principal possam apostar em jovens da formação, em primeiro lugar é preciso que eles tenham qualidade e é aí que começa o problema."
Concordo por inteiro, mas surge a pergunta: e se esses jovens não tiverem qualidade? A julgar pela avaliação que fazem aos juniores do Porto talvez se aproveite 1 ou 2, nesse caso temos de nos socorrer de estrangeiros de nível.
O que fazer para formar juniores portugueses de nível, capazes de aliar na equipa sénior? Tendo muitos jovens estrangeiros nos juniores resta saber se algum deles vai ser aproveitado para a equipa sénior ou se andamos a "gastar" dinheiro com a formação de jovens sem posteriormente tirarmos proveito deles.

Daniel Gonçalves disse...

Por falar em jogadores não aproveitados, estive a ver o Brasil e os golos do Fabiano, de facto, na época de 2004/2005 não foi só termos perdido o título de campeão de forma ridícula foi também não termos aproveitado um jogador do nível do Luís Fabiano, Victor Fernandez ainda apostava nele, mas Couceiro diabolizou o jogador.

Anónimo disse...

Mas Victor Fernandez e Couceiro já cá não estavam quando ele foi vendido. Eu sei que agora é fácil falar, e que ele até demorou a "aquecer" no Sevilha, mas essa deve ter sido das nossas decisões mais infelizes de sempre em termos de plantel.

José Rodrigues disse...

Duarte disse: "Em relação às comparações com o Sporting, a mim não me interessa nada, e como aqui disse o reine margot, produzir Ronaldos e Nanis se eles não ganharem nada pelo meu clube e forem vendidos passados um ou dois anos."

Ronaldo e Nani custaram zero ao SCP e renderam dezenas de milhões de Euros. Nada mau, digo eu. Mais não fosse, quem me dera "produzir" jogadores desses só por causa do carcanhol... e sim, interessa-me saber se isto sucede no SCP ou não por duas razões: primeiro, porque é uma prova de que há qualidade entre a juventude portuguesa; segundo, porque são concorrentes directos e estas dezenas de milhões q encaixam à custa destes jogadores dá-lhes uma vantagem competitiva (eventualmente - e desejadamente do nosso ponto de vista -"descompensada" por erros em outras áreas de gestão).

De resto e como o José Correia já disse: a nível desportivo, a questão a colocar não é se ganharam alguma coisa ou não, mas sim se as equipas em q jogaram não ganharam POR CAUSA deles. Ora a maior parte dos jogadores q o SCP tem aproveitado dos juniores parece-me ter qualidade, muito claramente; não foi por causa deles q o SCP não ganhou, mas sim APESAR de os ter.

eumargotdasilva disse...

Já agora, por falar em sul-americanos, repararam que estão à frente de todas os seus grupos no mundial?...
talvez seja apenas coincidência...

José Rodrigues disse...

"Já agora, por falar em sul-americanos, repararam que estão à frente de todas os seus grupos no mundial?... talvez seja apenas coincidência..."

Seguindo a lógica da Reine, pPresumo q a conclusão então será que das duas uma: ou temos mesmo muito azar, ou então a nossa prospecção é horrível.

É q se os sul-americanos em geral são assim tão bons, é preciso ter muito azar ou azelhice para nos sair na rifa Benitez, Mariano, Guarin, T Costa, Prediguers... :-D

Já agora e fazendo um exercício à Reine, devíamos mesmo era apostar nos portugueses (Coentrões, Miguéis, Tiagos e Dudas deste mundo, por exemplo), já q estes até dão 7-0 e tudo a uma selecção q perdeu résvés com o Brasil, carago! :-D

Agora a sério, reservo-me opinião sobre a valia comparativa das selecções sul-americanas vs europeias. A procissão do mundial ainda agora só saiu do adro...