sexta-feira, 16 de novembro de 2012

O Bento cala a desgraça ......


“Não me meto no trabalho dos dirigentes e, por isso, não admito ingerências no meu trabalho nem dos meus próprios dirigentes, quanto mais de um presidente que não trabalha comigo”

“Houve jogadores com a mesma importância [de João Moutinho] que jogaram, um 90 minutos [James Rodríguez], outro 80 [Jackson Martínez], um pouco mais longe, com uma diferença horária maior”

“Ou alguém tem algo contra a FPF e terá de resolver esse problema ou gostará mais da federação colombiana”.

(declarações de Paulo Bento)

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Durante o Europeu, Paulo Bento apareceu frequentemente tenso e pouco receptivo às críticas. É frontal e admiro essa qualidade. Falta-me saber se é uma espécie de Octávio ou se é inteligente e não cede a seguir caminhos fáceis, sabendo que os alvos ou são frágeis (Bosingwa, como muito bem explicou Jaime Pacheco) ou representam figuras com poder, mas cuja “oposição ou ataque” merece créditos garantidos a quem os pratica, como Scolari tão sabiamente explorou.

PdC fez o que lhe competia. Talvez, repito talvez, não devesse ser tão minucioso nos detalhes e ser mais certeiro no tiro, paras que não nos ficássemos pela possibilidade do contraditório e permitir que se passasse a discutir o acessório e não o mais importante: o objectivo desportivo e a calendarização deste jogo, a escolha do adversário, a convocatória e as opções de Paulo Bento, a degradante exibição de Portugal e o caminho desta selecção, sem norte e sem bússola, nos últimos jogos que efectuou.

Várias vezes Paulo Bento utilizou a frase “… vocês sabem do que estou a falar …” defendendo-se para iludir falar no problema principal e Humberto Coelho seguiu o mesmo caminho: como costume falou sem dizer nada.

Espero que o FCP saiba responder, porque a questão principal não é saber se PdC gosta ou não da FPF, mas se a FPF gosta desta selecção e se a está a "usar" e promover da melhor forma.

14 comentários:

Paulo Marques disse...

Que eu saiba, nenhum dos dois colombianos jogou num campo de batatas.

D.Pedro disse...

O Benfica não tinha ninguem no Gabão e o Pepe só jogou 45m, portanto está TUDO BEM......

E claro as condições no Gabão eram bem melhores que nos Estados Unidos...

Que tropa...

Anónimo disse...

Madaíl disse
não a “cachês
milionários”
para proteger
clubes (in DN -Sport)
--

Quem é que no ambito da sua acção tem também de olhar de certo modo pelos interesses dos clubes portugueses, a federação colombiana ?!...

Silva Pereira disse...

Boa tarde,

Por isso é que defendo que jogadores portugueses no FCP não tem grande interesse e passo a explicar.
Face ao status existente do centralismo e sem jogadores dos clubes do regime é facil perceber que o conflito está sempre a prejudicar o FCP.
O cerne da questão não é a seleção da colômbia pois os seus representantes dão tudo pela seleção o mesmo se aplica às restantes seleções sul americanas, a questão está nas vedetas portuguesas que normalmente fogem a estes jogos e o Bentinho nada faz, é fácil ter prosápia com o FCP pois a Bolha e restantes aplaudem.
Aliás o presidente do Braga já tinha dado a indireta, pois ele sabe que dos 7 jogadores selecionados caso a seleção se apure, irão os 3 de costume.
Quem viu o jogo do Brasil-Colômbia sabe que comparar os 2 jogos é como comparar o vinho com a água, aliás eu preferi ver o jogo da Holanda-Alemanha.
saudações

Anónimo disse...

16/11/2012
O rabecão e o sapateiro

Quanto mais nos dispersamos menos sucesso conseguimos. É uma lei da vida que todos devemos seguir e que a sabedoria popular sintetiza muito bem: “Quem te manda a ti sapateiro tocar rabecão”.

Vem isto a propósito das infelizes declarações do seleccionador nacional Paulo Bento, que parece preocupar-se mais com o FC Porto do que com os adversários que enfrenta no campo.

Da Federação Portuguesa de Futebol e dos seus funcionários, do mais anónimo ao mais relevante, espera-se a defesa do futebol português e dos seus clubes, em especial daqueles que defendem as cores nacionais nas provas internacionais. Estranhamente, porém, Paulo Bento acha que tem a mesma obrigação em relação ao futebol português e aos clubes portugueses que o seu homólogo da Colômbia, ou de qualquer outra selecção. Um absurdo.

Mais do que pelas palavras, as pessoas devem ser julgadas pelos actos e não pode haver conivência maior do que aceitar uma deslocação ao Gabão para realizar um jogo que não servia, como não serviu, para nada. Para quem se diz tão independente, não casa a cara com a careta.

O FC Porto tudo fará para preparar bem os seus jogadores, para que possam contribuir para uma vitória da selecção nacional em Israel, mas infelizmente constatamos que o seleccionador nacional não fez o mesmo, como é sua obrigação.

Estranha a alusão ao seu empresário Jorge Mendes, que não foi tido nem achado no assunto e pensamos que não precisa de ser promovido à custa de quem agencia.

De resto, estas declarações só podem fazer sentido a quem tem perdido visibilidade pelo desempenho da selecção e tenta pôr-se agora em bicos de pés, atacando o presidente do FC Porto para aparecer na primeira página do jornal “A Bola”.

No FC Porto os treinadores servem para treinar e ganhar jogos e, se nos é permitida a ousadia, aconselhamos a federação a seguir esta regra.

Defender o futebol português e os seus clubes não é certamente a reacção inflamada e chantagista do seleccionador, que se diz à espera de apoio vindo dos oito pisos da sede da Federação. No FC Porto, que até já teve uma sede com 16 pisos, a liderança tem um nome, o seu presidente. É assim agora, como foi no passado. Pelos vistos, na FPF não parece ser bem assim, o que ajuda a perceber a dificuldade que o seleccionador tem tido em concentrar-se no que é a sua obrigação, vencer jogos.
www.fcporto.pt
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EXCELENTE.

Anónimo disse...

Um dirigente da AFB a dizer que o Braga é o mais prejudicado e esteve calado, pudera joga com o Pampilhosa...

Anónimo disse...

Presidente da AF Porto defende Pinto da Costa

Lourenço Pinto considera que as críticas do presidente do FC Porto à Federação são válidas e lembra que Pinto da Costa sempre foi um apoiante incondicional da Seleção Nacional.

«Ao longo dos anos, Pinto da Costa tem sido um homem devotado à Seleção Nacional. Tem apoiado e viajado com a Seleção e transmitido o que deseja para bem do futebol português e do país», lembra, em declarações à Renascença, o presidente da Associação de Futebol do Porto, subscrevendo as críticas do líder dos Dragões à organização do particular no Gabão nesta altura:

«Não só foi inoportuna como causou sérios prejuízos aos clubes e aos jogadores. Os clubes estão ligados às competições nacionais e estrangeiras com grande desgaste e não podem ter jogadores na sua plenitude. O jogo no Gabão foi manifestamente prejudicial. Sobre isso o presidente do FC Porto está cheio de razão.»

Lourenço Pinto reagiu também às declarações do selecionador nacional Paulo Bento, lembrando que o jogo Colômbia-Brasil «foi posterior às declarações do presidente do FC» e que este particular se realizou em condições diferentes do Gabão-Portugal: «Os países, os jogadores, e outros fatores, como a temperatura e a humidade, são muito diferentes. Daí que também nesse ponto não há razão para as críticas feitas ao presidente do FC Porto.»
bola

Anónimo disse...


Na verdade os responsáveis da FPF só fizeram aquilo que qualquer dirigente responsável de um clube faria, ou seja, defender os interesses superiores da FPF dentro do enquadramento legal e estipulado pela FIFA e o Sr. J. Blatter.

Foram 800 mil euros de cachet, que á FPF como a um outro qualquer clube ou selecção nos dias de hoje fazem muito jeito.
Portanto oportunidades destas para encher os cofres não podem ser lançadas porta fora.

Pinto da Costa reagiu como deve reagir um presidente de um clube que está interessado em defender os interesses superiores do FCP.

Só que o tiro foi ao lado, ou seja, a critica e o desabafo não deveriam ter sido dirigidos á FPF, mas sim á FIFA e ainda por cima colocando em causa não só as opções da FPF de realizar o jogo; mas também as opções do seleccionador nacional e neste último caso abriu o flanco á contra resposta de Paulo Bento que foi arrasadora e certeira na defesa das suas opções; estejamos nós de acordo ou não; eu pessoalmente não estou.

Agora o FCP responde ás arrasadoras declarações de P. Bento através de um comunicado colocado no site do clube; que mais uma vez abre a porta á critica de quem se sentir atingido com o seu conteúdo.

Infelizmente, esta situação não é boa para ninguém, nem para a Selecção e para P. Bento, nem para o FCP, o seu presidente e se calhar para os poucos jogadores seleccionáveis do clube.

No meu ponto de vista o nosso presidente deveria ter falado em 1º lugar de forma não pública e institucional com a FPF e só depois é que deveria atirar pedras se fosse caso disso... desta forma evitava-se o inesperado ricochete de PB.

Só espero que esta "guerra" entre FPC e FPF, não seja mais que uma reacender da "guerra" pessoal entre Pinto da Costa e Fernando Gomes, iniciada quando FG ainda era dirigente do clube e que acabou pelo pedido de demissão por parte de FG por este não estar de acordo com a gestão económica por parte de Pinto da Costa ao que ao futebol dizia respeito e que FG afirmou que continuando o caminho traçado o FCP caminhava para o abismo e ele não queria fazer parte da falência do clube.

Vamos ver; mas penso que ainda muita água vai correr por debaixo da ponte.

José Correia disse...

Ando há anos a criticar o calendário da FIFA.
Ando há anos a criticar a enorme quantidade de datas para jogos das seleções.
Ando há anos a criticar a quantidade de datas FIFA que existem para jogos particulares.
Ando há anos a criticar a forma como as selecções usam e abusam dos jogadores que são pagos pelos clubes.

Pinto da Costa teve toda a razão em criticar a oportunidade deste jogo e, pior ainda, o facto da FPF ter, nesta altura, aceite ir jogar um particular ao Gabão!

Dito isto, Pinto da Costa fez mal em ter criticado as opções do Paulo Bento, quer na escolha de jogadores, quer no tempo que cada um deles jogou.
Isso é outra "guerra" e Pinto da Costa fez mal em ter-se "rebaixado" e vir para a praça pública discutir se o jogador A jogou muitos minutos e o jogador B jogou poucos minutos.

O interlocutor de Pinto da Costa na FPF chama-se Fernando Gomes.

Anónimo disse...

Ha por aqui um anonimo que se esquece do essencial: AS CONDIÇÕES do GABAO!!!!

Alguma selecção foi a outro Continente nestas condições ?!

Anónimo disse...

Ò anonimo das 21.11 o FG geriu bem o basquete do FCP???

Anónimo disse...

Temos por aqui um adepto da FPF?

Anónimo disse...

Não sou o anónimo das 21.11; Mas pergunto, o que é que tem o Dr. Fernando Gomes com o facto de o FCP na época passada não cumprir a tempo e a horas com os compromissos assumidos pela direcção com os atletas das modalidades, levando alguns deles a passar por dificuldades! Quem acabou com o basquete de alta competição no FCP por dificuldades de financiamento; foi FG? ou foi esta direcção. Quem falhou prazos de pagamentos assumidos pelo o FCP com St. Liége; foi FG? Ou não sabe que foi a grande credibilidade que FG tem no mundo financeiro que levou muitas vezes a resolver vários problemas de tesouraria e de financiamento. Claro está que ele não ia perder a sua credibilidade conquistada ao longo de anos por contratações sem nexo económico como foram os casos Danilo e Alex. Que ele nunca aprovaria, por isso saiu e bateu a porta ao nosso presidente. Mas não tenha dúvida, FG pode ser uma boa solução para o FCP após PC.

Anónimo disse...

Eu já coloquei aqui uma resposta com várias interrogações em relação ao basquete do clube que entrelaça com outros assuntos de grande interesse de serem discutidos por todos nós que amamos o FC Porto.
Mas não sei porquê o meu comentário ainda não foi inserido e já foi colocado há mais de 12 horas. Como acho que os moderadores e autores deste blogue são defensores da liberdade de expressão e da democracia e anti-sentido único; vou aqui repetir o que escrevi anteriormente, mas que ainda não foi publicado.
Qual foi a responsabilidade do Senhor Fernando Gomes, um excelente profissional e grande portista em que durante quase uma época inteira o FCP não cumprisse com os compromissos assumidos com os seus profissionais das modalidades e levassem alguns a passar por dificuldades na sua vida pessoal? Qual foi a responsabilidade do Sr. Fernando Gomes e enquanto presidente da F.P Futebol teve com o encerramento do Basquete de alta competição no clube? Será que também foi culpado de ter avisado o presidente Pinto da Costa que o caminho e a politica seguidas na área a que o futebol profissional diz respeito estavam a levar o FCP á ruptura económica e financeira a médio prazo, e isto já lá vão dois anos! Será que foi Fernando Gomes que foi contratar dois jogadores ainda sem curriculum e créditos firmados ao nível do futebol sénior por cerca de 30 milhões de euros, em que cerca de 10 milhões foram para pagar comissões a terceiros? Será que foi culpa de FG depois dessas contratações e após ruptura de tesouraria (falta de pagamento do AM ao FCP por Falcao) o FCP entrou automaticamente em falta com vários dos compromissos entretanto assumidos com profissionais do clube e fornecedores externos, caso do St. Liége? Ou também é dele a responsabilidade de só agora e depois da saída dele do FCP, as contas pela 1ª vez nestes últimos 5 anos entrarem em saldo negativo, de tal forma que anulou os anteriores resultados positivos entretanto alcançados e a maior parte, essa sim, com a responsabilidade do Dr. Fernando Gomes.
Goste-se ou não o Sr. Fernando Gomes é um grande senhor, profissional e acima de tudo portista e de uma grande honorabilidade e honestidade. Fique sabendo que foi pela sua grande credibilidade pessoal que ele ainda hoje possui dentro dos círculos de financiamento que bastas vezes o FCP conseguiu os imprescindíveis avales ao financiamento necessário, que de outra forma se calhar não teria sido possível.
Fico a aguardar publicação.