domingo, 5 de setembro de 2010

União e espírito de grupo

"Não jogámos como equipa (...). Foram erros atrás de erros e precisamos não só de ser mais compactos mas também de jogar como equipa para podermos vencer na Noruega"
Ricardo Carvalho, capitão de equipa, após o 4-4 com Chipre


Li este fim-de-semana num jornal, que o novo seleccionador francês, Laurent Blanc, entregou a cada jogador a letra da Marselhesa e obrigou-os a decorá-la.
Podem dizer que cantar, ou não, o hino do país que se vai representar é algo do domínio do simbólico e que em nada contribui para o desempenho desportivo dos atletas. Talvez, mas o sucesso desportivo é alicerçado num conjunto de factores e, em desportos colectivos, a união e espírito de grupo é um deles.
Por outro lado, numa altura em que três dos jogadores presentes na África do Sul viraram as costas à Selecção, o capitão de equipa - Cristiano Ronaldo - foi (e é) contestado na praça pública e há N jogadores que estão lesionados (veremos se alguns deles não irão jogar pelos seus clubes), sugeria que antes do jogo na Noruega mostrassem às prima donnas que fazem o frete de vestir a camisola das quinas um dos vídeos dos "Lobos".

7 comentários:

Miguel Magalhães disse...

Sempre que vejo estas imagens não consigo ficar indiferente.
Uma curiosidade: dado que a maioria dos treinos foram em Lisboa, os atletas oriundos do Norte partiam rumo à capital no final do dia de trabalho, treinavam e voltavam para casa a seguir ao treino. Isto durante dias seguidos. Foi o concretizar de um sonho para todos eles.
E eles até teriam pago as viagens do próprio bolso para representarem a selecção do seu país.
Os do futebol? a selecção é um negócio como qualquer outro.

Daniel Gonçalves disse...

De nada valeu aos franceses o seu seleccionador obrigá-los a decorar o hino, perderam o jogo em casa contra uma equipa de 2º plano, a Bielorússia. O cântico do hino nacional serve para galvanizar o espírito, a união da equipa e para motivar, mas se os jogadores forem uns toscos pouco lhes serve saber a letra do hino.

Penta disse...

o rugby nacional é uma causa aparte. principalmente porque tem uma organização e um treinador competentes. e este é um facto que faz toda a diferença para com o nosso futebol.

saudações PENTAcampeãs!

Tomo I

Ricardo Campos disse...

os do futebol são cagões que pensam que são gente...
esta malta do rugby tem formação e a acima de tudo amam o seu país...

Pedro disse...

http://www.record.xl.pt/Futebol/Internacional/interior.aspx?content_id=461437

Sempre gostei do Farias...

JCCJCC disse...

A selecção de Raguebi é uma selecção composta principalmente por atletas amadores, vindos maioritariamente da alta sociedade e com muitos amigos nas altas esferas, incluindo na comunicação social. Só assim foi possível esta campanha de marketing que os classificou como exemplo, não pelo facto de terem um rendimento acima do esperado para um grupo de amadores, mas apenas e só pelo facto de cantarem o hino nacional com um empenho que faz lembrar os partidos ultra-nacionalistas da estrema direita.

De resto, limitam-se a entrar para os jogos apenas para perder por poucos, situação que neste caso é aceitável para o zé povinho, mas que já não é para os atletas olímpicos que foram crucificados, apesar de apresentarem resultados bem melhores que esta selecção de raguebi, mesmo com condições ainda mais modestas.

ben-u-ron79 disse...

vão-me desculpar mas eu contei pelo menos 3 nacionalizados no 15 inicial de portugal no camp. do mundo de rugby...não me digam que eles tambem sentiam o hino...não exagerem! eu adoro rugby!, mas há que ter noção das coisas! se o futebol fosse uma modalidade amadora não duvidem que os sacrificios seriam os mesmos, agora gostava de ver se estes jogadores de rugby tivessem as mesmas condições também não agiriam da mesma forma que qq jogador de futebol!os nossos futebolistas são primas-donnas, sem dúvida! mas digam-me qual o jogador de uma das selecçoes de topo de rugby que não o é!!