segunda-feira, 18 de julho de 2011

Competição fora das 4 linhas (III)

Competição fora das 4 linhas (I)
Competição fora das 4 linhas (II)


O Estudo acerca do futebol profissional em Portugal, encomendado pela Liga a uma equipa do Centro de Estudos em Gestão e Economia Aplicada da Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Católica, inclui alguns quadros interessantes acerca do fluxo de jogadores entre as épocas 2003/04 e 2009/10.

Distribuição geográfica da nacionalidade dos jogadores importados:



Países de destino dos jogadores exportados:



Jogadores repatriados:



Os mercados (continentes) de importação e exportação de jogadores estão bem claros nestes números, algo que não é surpresa. Contudo, chamou-me à atenção o facto dos clubes portugueses exportarem mais jogadores brasileiros do que nascidos em Portugal.
Também me surpreendeu o facto de serem mais os jogadores importados do que os exportados para os países da Europa Ocidental. Supostamente (atendendo ao poder de compra médio dos clubes) deveria ser ao contrário.

2 comentários:

José Rodrigues disse...

"Também me surpreendeu o facto de serem mais os jogadores importados do que os exportados para os países da Europa Ocidental. Supostamente (atendendo ao poder de compra médio dos clubes) deveria ser ao contrário"


Não é necessariamente verdade que os clubes portugueses tenham menor poder de compra do que os clubes da Europa ocidental em geral.

Convém não esquecer que esta última inclui países como a Bélgica, Suíça, Suécia, Dinamarca, Áustria onde os clubes têm certamente menor poder de compra do que em Portugal (em média).

Além disso é de assinalar que os clubes portugueses não costumam ir comprar jogadores a clubes de valia equivalente nos países ocidentais, mas sim a clubes menos poderosos - mesmo dos países "ricos". Por exemplo, o FCP foi buscar um suplente do St. Etienne, o Setúbal o Cissokho a um clube das divisões inferiores francesas, etc.

O inverso tb é verdade (por ex casos Bebé e Pauleta), mas é muito mais raro.

A conclusão q se tira disso é q os clubes portugueses têm muito mais tendência a especular com jogadores obscuros desses campeonatos do q o inverso, às vezes com sucesso (por ex Cissokho e porque não Guarin), muitas vezes não; e afiro isso ao maior poder de influência dos empresários no nosso caso (sim, porque jogadores como Guarin, Cissokho etc certamente não foram observados in loco por FCP e Setúbal respectivamente antes de decidirem contratá-los).

Dragaoatento disse...

Off topic!

As perspectivas para a época que vai começar continuam a ser muito boas!
Aliás os azuis e brancos são viciados em ganhar!

FC Porto sempre!