segunda-feira, 18 de maio de 2009

Pavilhão esgotado com lugares vazios


«Nota ainda para o facto de, apesar de muitos sócios terem ficado sem bilhete, uma vez que a informação dada era de lotação esgotada, foram visíveis alguns lugares disponíveis, pelos números oficiais, cerca de 190.»
in O JOGO, 18/05/2009


Eu comprei o meu bilhete para o FC Porto x Benfica em Andebol no sábado de manhã, na Loja do Associado, e na altura (28 horas antes do jogo) foi-me dito que tinha sido o último bilhete vendido para a Bancada Nascente. Atrás de mim estava outro associado, que já teve de comprar para uma das bancadas que fica atrás das balizas.

Meia hora antes do jogo começar, quando entrei para o pavilhão, vi cá fora muitas pessoas à procura de bilhetes, incluindo algumas a falarem com o Fernando Madureira dos Super Dragões (não sei se ele conseguiu arranjar bilhetes a essas pessoas).

Quando o jogo começou, fiquei surpreendido ao constatar que havia bastantes cadeiras vazias. Se os números oficiais estão correctos - 190 lugares por ocupar - significa cerca de 10% da lotação do pavilhão. É muito.
Ora, se a lotação estava esgotada, e aparentemente estava, qual a razão de tal facto?
Segundo pude perceber, em conversa com sócios do FC Porto que acompanham de perto as modalidades, já foram vendidos cerca de 500 lugares anuais para o Dragão Caixa 2009/10 e, provavelmente, as cadeiras vazias seriam dessas pessoas.

Como evitar que um pavilhão esgotado tenha cerca de 10% da sua lotação por ocupar?
Há várias soluções que poderiam ser implementadas. Por exemplo, pensar num sistema em que os detentores de lugares anuais tivessem de levantar o bilhete até 1 hora antes do jogo começar. Se o não fizessem, o lugar ficaria disponível para venda.

Foto: PUBLICO

8 comentários:

Manuel Guedes disse...

«Moncho López contratado pelo FC Porto e apresentado terça-feira

O treinador espanhol Moncho López será apresentado terça-feira, pelas 18h00, no Pavilhão Dragão Caixa, no Porto, como o novo técnico principal da equipa do FC Porto, confirmou à Agência Lusa fonte ligada ao clube.

O actual seleccionador nacional, que sucede a Júlio Matos, vai continuar à frente dos destinos da selecção sénior portuguesa, uma vez que o contracto com a Federação Portuguesa de Basquetebol permite acumular funções num clube.

O FC Porto decidiu mudar de treinador depois de uma época que não correu da melhor forma: oitavo lugar na época regular da Liga de Basquetebol e eliminação na primeira ronda dos "play-offs" (1-3 com o Benfica).

Moncho López, que nasceu em El Ferrol, em 1969, treinou equipas como o Baloncesto Galicia Ferrol (1995-1997), Gijón Baloncesto (1998-2002) e CB Sevilha.

Chegou, depois, a seleccionador espanhol, tendo conquistado uma medalha de prata no Europeu de 2003.

Em Janeiro de 2008 assumiu o comando técnico da selecção portuguesa, que ainda mantém a esperança de se qualificar para o Europeu deste ano.»

in OJogo

Manuel Guedes disse...

«Há várias soluções que poderiam ser implementadas. Por exemplo, pensar num sistema em que os detentores de lugares anuais tivessem de levantar o bilhete até 1 hora antes do jogo começar. Se o não fizessem, o lugar ficaria disponível para venda.»

Se é necessário levantar o bilhete não faz sentido vender lugares anuais.

dragao vila pouca disse...

Meu caro, eu nunca aceitaria, ter de levantar o bilhete antes do jogo, tendo lugar anual.

Você aceitaria? As pessoas compram esses lugares para não terem de se preocupar com aquisição de bilhetes, filas, confusões, etc. Se tivessem de passar por isso, não comprariam... Pelo menos eu não o faria.

Um abraço

Jorge disse...

As pessoas que teem lugar anual nem sempre podem ir a todos os jogos. Caso saibam atenpadamente que nao poderao comparecer poderiam poder vender o seu bilhete, atraves do clube, a um preco pre-estabelecido.

Invicta disse...

Seria tão simples como receber um SMS do clube horas antes do jogo com a possibilidade de responder com um outro simples SMS se iria ou não estar presente. Este sistema já foi usado pelo FCPorto em alguns jogos da liga dos campeões, eu, pelo menos cheguei a receber algumas dessas mensagens.

Com a tecnologia de hoje e uma vez que o nº de lugares anuais do Dragão Caixa são algumas centenas, seria perfeitamente possível de colocar em prática. O detentor do lugar anual agradecia com mais algum na sua conta corrente e os adeptos teriam mais alguns lugares disponíveis para poderem assistir aos jogos.

Unknown disse...

Com uma lotação inferior a 2000 lugares, tinha dúvidas se fazia sentido vender lugares anuais (atendendo a que já existe uma parte da lotação reservada para as claques).

Agora, sinceramente já não as tenho.

Não faz sentido.

José Correia disse...

dragao vila pouca disse...
«Meu caro, eu nunca aceitaria, ter de levantar o bilhete antes do jogo, tendo lugar anual.
Você aceitaria?»

Percebo e aceito a objecção.
A solução proposta pelo Invicta é mais prática, com vantagens para as duas partes (detentor de lugar anual e clube) e contribuiria para o mesmo objectivo: evitar lugares vazios em jogos de lotação esgotada.

Um abraço

José Correia disse...

João Saraiva disse...
«Com uma lotação inferior a 2000 lugares, tinha dúvidas se fazia sentido vender lugares anuais (atendendo a que já existe uma parte da lotação reservada para as claques).
Agora, sinceramente já não as tenho. Não faz sentido.»

João, penso que a existência de lugares anuais para as modalidades fará sentido numa lógica financeira e de fidelização, desde que sejam salvaguardadas algumas condições:

1º) Limitar o número de lugares anuais, de modo a haver um número mínimo de bilhetes disponíveis para todos os jogos (1000?, 750?, 500?)

2º) Incluir no número de lugares anuais aqueles que já são reservados para as claques (nota: no FC Porto x SLB só vi tarjas dos SD; não vi qualquer tarja do Colectivo)

3º) Adoptar uma solução prática para evitar que na ausência dos detentores de lugares anuais, as respectivas cadeiras fiquem vazias