segunda-feira, 1 de junho de 2009

Avaliação final

Finalizada a época, é hora de avaliação:
  • Objectivos mínimos cumpridos a 90%;
  • Boa prestação, por vezes a roçar a excelência, nos jogos fora;
  • Má prestação, por vezes a roçar a péssima, nos jogos em casa; 
  • Boa evolução das contratações
Nota final: 14

17 comentários:

Nuno disse...

14 acho pouco, João. Com Campeonato e Taça no bornal + quartos de final na Champions parece-me mais justo um 16.

JP disse...

as boas prestações fora e as más em casa só podem ser vistas aos olhos dos resultados. se os resultados foram conseguidos e os objectivos cumpridos.. acho que a equipa merece mais do que um 14 :) pelo menos um 15.

6012 - Azul desde 1971- disse...

Concordo com a análise da prestação mas não com a nota. Creio que 14 não revela a evolução de uma equipa construída do quase zero. 16,5 !
(Mas pela alegria e o sonho da Champions eu, nesse capítulo, daria um 18!)

Azulantas disse...

Eu que não acredito em perfeição ou notas "10" (20 neste caso) acho que o saldo é bem superior a "14".

Mas depois também depende daquilo a que compararmos: se compararmos as prestações do FC Porto às dos seus rivais domésticos (slb e scp) a nota andará perto de "18". Se por outro lado compararmos ao Barcelona, estaremos mais perto do "12".

Penso que o mais "justo" é então um "16", porque premeia uma boa época onde quase todos os objectivos foram cumpridos, descontando apenas algumas más prestações caseiras e individuais.

Se atentarmos para o facto de que apenas 15 jogadores num plantel de 25 foram realmente úteis ao longo da época, então poderemos dizer que o "16" é, mais do que merecido, "enriquecido".


O FC Porto é o nosso orgulho. Aliás, atendendo à relação qualidade/preço, o que FC Porto conseguiu este ano tem muito mais significado do que por exemplo aquilo que conseguiram o Barcelona ou o Manchester Utd.

José Correia disse...

O João Saraiva está super exigente.

Todos os anos, o grande objectivo assumido pela Administração da FCP SAD é ser campeão nacional.
Nesta época, esse objectivo foi alcançado na jornada 28, tendo o FC Porto concluído o campeonato com 70 pontos.
70 pontos em 90 possíveis significa um aproveitamento de 77,7%.

Mas o FC Porto não se “limitou” à eficácia pontual. Foi a equipa com o ataque mais concretizador e a defesa menos batida do campeonato e foi, também, a equipa com menos derrotas e a que teve a maior série de jogos sem perder (23 jogos).

Por si só, este êxito e “recordes” associados justificam 14 ou 15 valores.

Mas há mais.
Não me parece que seja fácil conquistar campeonato e taça de Portugal na mesma época. O FC Porto fê-lo apenas seis vezes em cerca de 70 possibilidades. E nesta época tivemos a dificuldade adicional de o sorteio nos ter sido adverso, obrigando a ter de ir disputar uma eliminatória a Alvalade (casa do adversário interno que nos últimos anos mais perto tem estado do FC Porto).

Dobradinha e o facto de termos eliminado o Sporting em Alvalade justificam 16 ou 17 valores.

Mas há ainda mais.
Vencer a fase de grupos da LC, ultrapassar os oitavos-de-final e cair de forma digna apenas nos quartos-de-final, perante o Tri-campeão inglês e campeão europeu e mundial em título, é algo que também tem de ser registado como bastante positivo.

Por tudo isto, eu diria que 17 valores é o mínimo que a equipa do FC Porto justifica nesta época.

Pacheco disse...

Seria possível justificar um pouco melhor o porquê dos objectivos mínimos terem ficado a 90%?

De qualquer forma, num ano em que se renovou o plantel, em que sairam pesos-pesados como o Quaresma, o Bosingwa e o Paulo Assunção, parece-me claramente uma valiação "por baixo".

PABAR 76 disse...

a esta análise eu daria um 8...

dragao vila pouca disse...

A análise é boa, mas a nota não é famosa.

Grandes objectivos da época conseguidos e no caso da C.League, até ultrapassados, mereciam talvez, um 16...

Um abraço

Santos disse...

Chiça, isso é que é exigência... Se por um lado acredito que é o princípio que nos tem tornado o que somos hoje, acho igualmente uma injustiça para os jogadores, SAD e equipa técnica.

Objectivos mínimos, mais de 100%, seguramente. O objectivo mínimo do FCP é, na minha opinião, os oitavos da champions e 1º na Liga. Um foi alcançado e outro suplantado.

Nota final, para mim, 16 ou 17. Um 20 seria termos ganho a champions e a Taça da Liga, para além do que fizémos.

Unknown disse...

A minha avaliação foi efectuada tendo por comparação outras épocas do FCP.

Relevando as vitórias, mas fundamentalmente o prazer que me deu ver os jogos. E este ano, contam-se pelo dedos de uma mão, os bons jogos.

Na casa dos 19-20 estão épocas como Gelsenkirchen, Sevilha.

nos 17-18 épocas como Viena, o ano do tri com o Oliveira, o 1º ano de Artur Jorge (1984-85)

nos 16, épocas do Bobby Robson.

Esta época não a posso minimamente comparar com nenhuma destas, muito embora nalgumas delas se tenham ganho menos títulos, mas jogou-se muito mais futebol.

jdm.dragão.lisboeta disse...

O 15/16 SERIA MAIS ADEQUADO!!!!

UM ABRAÇO AO UNIVERSO PORTISTA!!!! e para o ano a "triplinha", com sabor a PENTA!!!!! para o "bi-tri" que se seguirá.

EU ACREDITO!!!!!!

Metz disse...

Que todos os anos a nossa "discussão" seja sempre sobre a nota de 14 para cima... é bom sinal!!

Cumpz

PedroBM disse...

Acho importante tambem incluir anotacoes nao so sobre os jogadores e equipa tecnica:

resultados financeiros (nota 6)
aproveitamento da cantera (nota 3)
aquisicoes da epoca (nota 8 - e sem o Hulk era nota 1)
aproveitamento da pre-epoca (nota 0) - nao serviu para nada ja que ainda andamos 6 ou 7 jornadas a tentar perceber como deviamos jogar......

Ganhar campeonato e taca quando os nossos adversarios desbaratam pontos como fizeram nao conta para mim como grande celebracao, por isso concordo que nao merece mais de 14...

José Correia disse...

João Saraiva disse...
«A minha avaliação foi efectuada tendo por comparação outras épocas do FCP.»


É uma das maneiras de ver a coisa que, evidentemente, eu respeito em absoluto, mas gostaria de comentar/contrariar algumas das comparações feitas pelo João.

Por exemplo, não concordo nada que as épocas do Bobby Robson (as duas primeiras do Penta) tenham sido superiores a esta época. Já não me lembro dos pormenores, mas lembro-me do desastre que foi o desempenho europeu nessas épocas.
Pode ser menos espectacular, mas não tenho dúvidas que o modelo adoptado pelo FC Porto nesta época é muito mais evoluído e competitivo para enfrentar os “colossos” europeus.

Também não concordo que o ano do tri com o Oliveira seja muito superior a esta época. É verdade que a 1ª parte da época 1996/97 foi quase brilhante, mas na 2ª volta tivemos as derrotas em casa com o Salgueiros e o Sporting (do Octávio!), já para não falar na forma como saímos da Europa (por coincidência, também perante o Manchester United).
Quanto muito, poderíamos dizer que foram épocas equivalentes, embora para mim com vantagem para a época 2008/09.

Mas ainda bem que os portistas e, particularmente, os portistas co-autores do ‘Reflexão Portista’ não pensam todos da mesma maneira.

Miguel Magalhães disse...

Eu ia mais para o 17 do que para o 14.
Não concordo minimamente que das aquisições da época só o Hulk é que valeu. E o Rodriguez, o Rolando e o Cissoko?
Mas tb concordo com o Metz. Fossem todos os anos, estas notas de 14 para cima o motivo da "discussão" e estariamos todos tranquilos.

Unknown disse...

16 ou 17, de caras.

E um comentário ao que escreveu Pedro BM quando diz que "aquisicoes da epoca (nota 8 - e sem o Hulk era nota 1)": quer ele dizer com isto que o Cissoko, Cristian, Rolando e Sapunaru todos juntos não valem mais do que 1. Elucidativo.

Anónimo disse...

O falhanço a nível das contratações foi mais no verão de 2007. Grande parte das aquisições para 2007/08 e que se esperava que valessem mais na época 2008/09.

Continuo a achar que o plantel de 07/08 e 08/09 foi curto, muito pelas fracas aquisições nesse verão.

Esta época conseguimos não só inverter a situação como fazer valer rapidamente as contratações deste defeso: Hulk, Rolando e Cissokho. O último então é uma evolução incrível e talvez o mais importante jogador para o esquema táctico do FCP que sofria muito na defesa esquerda.

Fernando, foi outro que se destacou rapidamente, apesar de considerar que a sua titularidade no início da época deveu-se ao facto de não ter competição: Raul Meireles ficava limitado a trinco, Bolatti desistiu de se esforçar e Pelé andava noutras "andanças".

Ponderando tudo daria um 15. Para o ano precisamos de MUITO melhor futebol no Dragão.